segunda-feira, 29 de abril de 2013

Como a mulher cristã deve se vestir?



Em 1 Timóteo 2.9,10 (NVI), Paulo declarou:
Quero que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição, não se adornando com tranças e com ouro, nem com pérolas ou com roupas caras, mas com boas obras, como convém a mulheres que declaram adorar a Deus.
Pedro disse algo semelhante:
A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus.
1 Pedro 3.3,4 (NVI).
Os apóstolos Paulo e Pedro não afirmaram que é pecado vestir-se bem e usar joias. Eles apenas enfatizaram que a verdadeira beleza da mulher cristã é a interior. O cerne do que Paulo e Pedro ensinaram é: as mulheres cristãs devem vestir-se com modéstia, moderação, decência, sobriedade, ou seja, com trajes decentes e honrados, evitando modismos indecentes que as desqualifiquem como servas de Deus. Elas devem evitar a ostentação, o exagero, a falta de compostura e a sensualidade. Esse é um princípio que transcende as culturas e o tempo, portanto permanece até os nossos dias.
O modo de vestir-se tem a ver com questões socioculturais, mas não é uma condição para a salvação. Logo, não pode ser considerada doutrina bíblica. Costumes não são doutrinas.
As mulher e os homem para os quais Moisés ensinou as regras na Torá vestiam-se com roupões, túnicas longas. O homem não usava terno, e a mulher não tinha vestidos como os que conhecemos hoje. A diferença da roupa do homem para a da mulher muitas vezes era apenas uma questão de tamanho, cor e ornamentos. (Atente para as vestimentas usadas no Oriente Médio ainda hoje.) Logo, hoje em dia, não são as calças compridas que caracterizam as vestes masculinas. Existem calças para homens, e calças bem femininas, para as mulheres.
Além disso, é provável que, sabendo que o Senhor preza as diferenças entre o feminino e o masculino e o relacionamento heterossexual, mas que certas religiões pagãs antigas apregoavam o uso de roupas “unissex” e o homossexualismo, Moisés, orientado por Deus, para combater tal influência cultural pecaminosa, tenha ordenado:
Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem veste de mulher; porque qualquer que faz isto abominação é ao SENHOR, teu Deus.
Deuteronômio 22.5
Contudo, ainda na atualidade, há líderes religiosos que, desconsiderando as questões culturais nos textos do Antigo e do Novo Testamento, proíbem às mulheres o uso de brincos, de maquiagem, da calças compridas.
Não estou condenando os pastores que são mais rígidos quanto aos costumes, apenas esclarecendo as diferentes interpretações de textos considerados básicos para a permissão ou a proibição de calças compridas, brincos e maquiagem.
Às cristãs que congregam em igrejas mais tradicionais, recomendo que, mesmo tendo esse entendimento, abram mão das calças compridas, do brinco, da maquiagem, se isso ameaçar a comunhão que têm com seus líderes espirituais e irmãos em Cristo e para não provocar escândalos à fé de alguém.
Se não estiverem dispostas a obedecer ao seu pastor por amor à Palavra e à sua igreja (Hebreus 13.17), devem mudar com a sua família para uma denominação que não imponha certos costumes como doutrina.
SUGESTÃO DE LEITURA:
Livro Porque não sou legalista, de Silas Malafaia

domingo, 28 de abril de 2013

Aprendendo com Gideão sobre liderança


                                          Juízes 6:11 - 7:25
"As pessoas têm confiança na visão quando têm confiança no líder".               



                     Gideão era um líder, mas não se via como líder. 
  -O líder descobre a visão e, depois, as pessoas.    
                    -O povo descobre o líder e, depois, a visão.
O líder primeiro abraça a visão, depois procura as pessoas que podem ajudá-lo a transformar esta visão em realidade. 
 

1- O PODER DA VISÃO


1.     Conscientização - a capacidade de enxergar.

2.     Atitude - a fé para crer.

3.     Ação - a coragem para fazer.

4.     Realização - a esperança de permanecer.



2- O CRESCIMENTO DA INFLUÊNCIA.


1.     Gideão começou em casa (caráter).

Um bom líder mostra-se primeiramente às pessoas mais próximas de si. Sua família e seus amigos conhecem o seu caráter e podem dizer-lhe quanto suas ações estão alinhadas com ele (coerência).

2.     Gideão ganhou uma pessoa influente (carisma).

Seu pai.

3.     Ampliou seu circulo (credibilidade).

Quando Gideão ganhou a influência de Joás, recebeu, na verdade, a cidade inteira. A aceitação da sua liderança tinha começado.

4.     Prosseguiu quando o tempo e a influência haviam alcançado o ponto satisfatório.

A verdade é que tanta gente começou aceitar a liderança de Gideão que Deus precisou dispensar uma grande quantidade de pessoas. (Jz 7.2)

Antes de entrarem no barco, as pessoas precisam aceitar o líder. 
 

3- A RESPOSTA DE GIDEÃO À CHAMADA DIVINA.


1.     Ele assumiu a responsabilidade.

Um chamado de Deus sempre começa com responsabilidade.

2.     Ele antecipou resultados.

É muito mais provável que Deus recompense nossa obediência dando-nos uma explicação, do que explique seu desejo para que, então, nos sintamos motivados a obedecer.

3.     Ele aceitou os riscos.

Chega um momento que a única coisa a fazer é agir. 
 

4- SETE MARCAS QUE AS PESSOAS QUEREM VER EM UM LÍDER. 
 

1.     Chamado

2.     Carisma

3.     Talento

4.     Habilidade

5.     Capacidade de comunicação

6.     Caráter



Extraído do livro: 21 Minutos de Poder na Vida de Um Líder - Autor John Maxwell - Editora Thomas Nelson Brasil

Curando os Traumas Familiares



Texto: Malaquias 4:6

Introdução:
- A família influencia e causa um grande impacto em cada um de nós
- Sua influência pode ser boa ou ruim, para o bem ou para o mal
- Sua influência afeta nosso caráter e o que seremos no futuro
- Muitos dos hábitos, sentimentos e princípios que trazemos, os recebemos no contexto da família

1- O PROPÓSITO DE DEUS AO ESTABELECER A FAMÍLIA
Nos marcar com hábitos bons
Nos abençoar com amor, proteção, aceitação, suprimentos, etc
Nos compreender e nos aceitar
Nos fazer pessoas estáveis, seguras e bem afirmadas emocionalmente

- Deus definiu nossa família para demonstrar atenção, suprir nossas necessidades, suprir nossos sentimentos;
- Deus planejou com que a família fosse um escola de treinamento para o êxito na vida (ou seja para que desde pequenos fossemos valorizados e amados nas pequenas e grandes vitórias)
- Deus criou a família para que tivéssemos méritos, e através deles (estímulos) não fôssemos pessoas amargas, rebeldes, inseguros...

Porém, o pecado afetou profundamente o propósito original de Deus. Com isto vieram os conflitos familiares (abandono, mágoa, ressentimento, rejeição familiar, ausência dos pais, discórdias, separações, etc) e a conseqüência disto são os traumas familiares. 

2- OS TRAUMAS FAMILIARES
Os traumas familiares são a causa da existência de um grande número de famílias disfuncionais.

Família Disfuncional = família que não funciona conforme o propósito de Deus

Num mundo marcado pelo pecado, as famílias estão esfaceladas, e ao estarem esfaceladas emocionalmente, criam filhos esfacelados. E a cada geração os sintomas vão se agravando...
A célula máter da sociedade se tornou um lugar de guerra, discórdias, dissensões, rebeldia, separações. 
Tem gerado pessoas disfuncionais, com personalidades destruídas, distorcidas, machucadas, feridas, inseguras, rebeldes, etc.

Na palavra de Deus nós vemos famílias que passaram por problemas e que necessitaram de auxílio divino para serem curadas. Vejamos alguns exemplos bíblicos de homens de Deus, que em determinado momento de vida foram instrumentos para ferirem a vida de seus próprios filhos, irmãos, pais, esposas...

2.1 – A Família de Adão – Gn 4.1-7
●  Caim e Abel eram diferentes
●  Caim era lavrador e Abel era pastor de ovelhas
●  Caim trouxe oferta ao Senhor do fruto da terra / Abel trouxe dos primogênitos das ovelhas.
“mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? e por que está descaído o teu semblante? Porventura se 
procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? e se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti 
será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar.
●  O Egoísmo, o ciúmes, a inveja e a ira racham a primeira família da terra.
●  Caim se irou contra Deus e se desfigurou...
●  Conflitos entre os irmãos ainda continuam vivos até o dia de hoje gerando morte nos relacionamentos, morte nos laços de amizade e fraternidade, gerando traumas e feridas.
●  A medida que o pecado entra na família, entra também o conflito e os traumas

2.2 - A Família de Noé – Gn 9.1 ; 20-23
●  Sendo Noé lavrador, passou a plantar um vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cão, pai de Canaã, vendo a nudez do Pai , fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos.
●  Uma família com a promessa e incumbência de frutificar e multiplicar entra em conflitos
●  Um Pai que não tinha nada que se embriagar, quanto mais estar nu onde não devia
●  Um filho que, a despeito do erro do pai, não devia desrespeitá-lo como autoridade.
●  Desrespeito mútuo. Difamação familiar
●  Insubmissão a autoridades 

. CONSEQÜÊNCIAS: MALDIÇÃO EM CÃO - Multiplica-se a Rebeldia

2.3 - A Família de Abraão 
●  Abraão vai para o Egito e diz que Sara é sua irmã (isto gera rejeição em Sara – sua esposa)
●  Sara rejeita a Agar - . Agar rejeita o filho (Ismael) , uma nação inteira é rejeitada
●  Uma família de preferências e acepção de filhos:
- Abraão preferiu Isaque - Isaque preferiu Jacó - Jacó preferiu José - José preferiu Manassés
●  Abraão e Ló (Tio e Sobrinho) tiveram que se separar
●  Uma família marcada por mentiras, rejeição, acepção de pessoas, separação..

2.4 – A Família de Jacó 
●  José era o filho preferido do Pai . Claro ! Ele era o queridinho da velhice de Jacó!
●  José era filho da mulher que ele amava.
●  Ciúmes e revolta entre os irmãos.
●  Aqui temos uma Injustiça familiar: Jacó faz uma túnica para José (representava a autoridade e realeza que somente os primogênitos teriam direito de recebê-la)
●  Aqui temos uma confusão e intriga familiar: Por ser mais amado que seus irmãos, estes o venderam a uma caravana que o levou ao Egito.
●  Aqui temos um grande trauma familiar: Quando José foi vendido...
- Trataram-no asperamente (tiraram-lhe a túnica e o lançaram no poço)
- Deixaram-no preso num poço por 1 noite.
- Venderam José por 20 moedas
- Mentiram sobre sua túnica (manchada de sangue de animal)

●  No Egito dá a volta por cima e se torna governador
●  Aqui temos um grande trauma familiar:
- Cerca de 20 anos se passaram 
- A posição de José no Egito não apagou suas feridas
- José nunca voltou para casa , nem os procurou( por que não? já que agora podia ir ou buscar)
- O tempo e a posição não podem apagar suas feridas. Elas precisam ser curadas
- José levava a dor no coração e as feridas de rejeição que ainda carregava contra seus irmãos

●  Teve 2 filhos: Atestados do seus traumas
- Manasses: “Deus me fez esquecer” 
Esquecer do quê ? Do seu passado, de seus traumas familiares. 
“Eu me esqueço do que meus irmãos fizeram comigo” SERÁ ???

- Efraim: “Deus me fez próspero na terra da minha aflição”
“Aqui é o lugar que eu estou, mas não é o lugar onde gostaria de estar; eu queria é estar na terra de meu Deus e do meu Pai”. Aflição e dores no meio da prosperidade

●  Quando José se depara com seus irmãos, ele prepara uma vingança. Agora ele vai fazer o mesmo que fizeram com Ele. Suas feridas estão vivas em sua mente.
- Tratou-os asperamente - Gen 42.7
- Os colocou na prisão por 3 dias
- Devolve as moedas. Lembrando do barulho das mesmas moedas que seus irmãos receberam na noite em que ele foi vendido.
- Mente, devolvendo o dinheiro , diz que eles é que roubaram.

●  Uma pessoa ferida que está ferindo e escondendo seus traumas familiares
- Chora escondido – Gen 42.24 – Choro de uma pessoa ferida.
- Ódio e amor se misturam em feridas familiares (Benjamim) Gen 43.29,30

O processo de Cura na Família:
●  José só se deixou ser tratado quando fez-se conhecido de seus irmãos. Quando encarou a realidade e enfrentou-a . Gen 45.1-4.
●  Desde este momento ele chorou intensamente. O choro que estava engasgado há 20 anos.
●  Ele chorou a dor da alma que não chorava há 20 anos.
●  Depois do choro e do perdão ele entrou num processo de cura em seus relacionamentos familiares. Só a partir de então Ele foi um canal de Deus para preservar a vida de sua família e abençoá-la. 

Conclusão: Deus ama a família e quer remover todas as mazelas que tenta destruí-la.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Os Sintomas da Apostasia


Hb 3-12,14


Introdução.
A jornada cristã nesta terra não é uma jornada tranquila o próprio JESUS disse que no mundo iriámos ter aflições , mas ELE também disse no mesmo versículo para termos bom ânimo (Jo 16-33),a cada dia na nossa caminhada nos deparamos com situações, problemas e adversidades que tentam nos desanimar na nossa jornada e é justamente nessas horas que devemos nos lembrar do conselho de JESUS para nossas vidas em Mt 24-13 de que devemos PERSEVERAR ATÉ O FIM PARA SERMOS SALVOS,caso contrário corremos um sério risco de perdermos nossa salvação e neste mesmo capitulo JESUS disse que por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos se esfriaria e través dessa mensagem gostaria de mostrar á você sobre esse mal que se chama APOSTASIA que tem feito com que muitos cristãos naufraguem  na fé.

1-O que é Apostasia?

A apostasia (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado.
Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle . Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo Espírito Santo (cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5); não é simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si: (a) a apostasia teológica: a rejeição de todos os ensinos originais de Cristo e dos apóstolos (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e (b) a apostasia moral: aquele que era crente deixa de permanecer em Cristo e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).

2-Quais são os seus sintomas?

-Amar o mundo:( I JO 2:15,17) ( Lembrando que a palavra mundo aqui se refere as coisas terrenas e também ao modus-vivendus da sociedadde sem Deus).
-Em (II TM 4:10) Paulo diz que Demas o havia abandonado e ele também relata por que motivo isso havia acontecido, vejamos quem era  Demas:
-Cooperador de Paulo  ( FM 1:23,24 )
-Alguém que mandou saudações aos colossenses ( CL 4:14 )
-Demas foi um homem que havia experimentado o evangelho e concerteza até mesmo havia ajudado Paulo nas suas missões, mais não guardou o seu coração Pv 4:23.
 
-Se relacionar com o mundo: ( TG 4:4 )
-( I RS 11:1,9) Salomão, como muitos hoje começou muito bem á sua jornada cristã mas com o passar do tempo  não vigiou e fez o que não  deveria ter feito se misturando com mulheres estranhas o que resultou em sua queda espiritual. ( I CO 15:33 )
-( DT  7:3,4 ) ( ED 9:1,2)
 
-Se conformar com o mundo:  ( RM  12:2 )
-(NM 11:4,6)
-( EX 12:38)
-(EX 32:1,5) Arão cede a pressão do povo e se comforma com o mundo.
Obs:
Quem ama , deseja estar perto,se relaciona,se submete ao que é imposto.
 
Estes 3 princípios vão te levar a:
 
1-Abandonar a oração. Dn 6:10
2-Perder o apetite pela palavra de Deus. SL 1:2
3-Perder a alegria de estar na casa de Deus. Sl 122:1 Hb 10:25
4-Perder a comunhão com os irmãos.  Sl133:1

3-Qual será o resultado final para aqueles que se apostataram?

-I Pe 2:19,22

Autor:Pr.Marcelo Abreu

terça-feira, 23 de abril de 2013

O Mormonismo é uma seita? No que os Mórmons acreditam?




Resposta:
A religião Mórmon foi fundada há menos de duzentos anos atrás por um homem chamado Joseph Smith. Ele afirmava ter recebido uma visita pessoal do Deus Pai e de Jesus Cristo e disse que todas as igrejas e os seus credos eram uma abominação. Joseph passou a tentar impor uma nova religião que afirma ser a “única verdadeira igreja na terra”. O problema com o Mormonismo é que ele contradiz, modifica e expande a Bíblia. Os cristãos não têm razão para acreditar que a Bíblia não é verdadeira e adequada. Acreditar e confiar verdadeiramente em Deus significa acreditar na Sua Palavra. E toda Escritura é inspirada por Deus, o que significa que ela vem Dele (2 Timóteo 3:16).

Os mórmons acreditam que existem de fato quatro fontes de palavras divinamente inspiradas, ao invés de apenas uma. 1) A Bíblia “enquanto traduzida corretamente”. Versículos que estão incorretamente traduzidos nem sempre são claros. 2) O Livro de Mórmon foi “traduzido” por Smith e publicado em 1830. Smith afirmou que este é o “livro mais correto” da terra, e que uma pessoa poderia chegar mais próximo de Deus seguindo seus preceitos “do que através de qualquer outro livro”. 3) “Doutrinas e Alianças” é considerado escritura pelos Mórmons, contendo uma série de revelações modernas referentes à “Igreja de Cristo como ela foi restaurada”. 4) “Pérola de Grande Valor” é considerado pelos Mórmons por “clarificar” doutrinas e ensinamentos que foram perdidos da Bíblia e adiciona a sua própria informação sobre a criação do mundo.

Os mórmons acreditam no seguinte sobre Deus: que Ele nem sempre foi o Ser Supremo do universo, mas atingiu este estado através de uma vida justa e por esforço persistente. Eles acreditam que o Deus Pai tem um “corpo de carne e ossos tangível como o do homem”. Apesar de deixado de lado pelos líderes mórmons modernos, Brigham Young ensinava que Adão na verdade era Deus e o pai de Jesus Cristo. Os cristãos sabem o seguinte a respeito de Deus: existe apenas um único e verdadeiro Deus (Deuteronômio 6:4, Isaías 43:10, 44:6-8), Ele sempre existiu e sempre irá existir (Deuteronômio 33:27, Salmos 90:2, 1 Timóteo 1:17) e que Ele não foi criado, mas é o Criador (Gênesis capítulo 1, Salmos 24:1, Isaías 37:16). Ele é perfeito e ninguém mais é igual a Ele (Salmos 86:8, Isaías 40:25). Deus Pai não é um homem, e jamais o foi (Números 23:19, 1 Samuel 15:29, Oséias 11:9). Ele é Espírito (João 4:24), e Espírito não é feito de carne e osso (Lucas 24:39).

Os mórmons acreditam que existem três diferentes níveis ou reinos após a vida: o Reino Celestial, o Reino Terrestre e o Reino Telestial, além da escuridão exterior. Aonde os homens irão parar depende do que eles acreditam e fazem nesta vida mortal. A Bíblia nos diz que após a morte, nós iremos para o Céu ou para o inferno dependendo do fato de nós termos acreditado em Jesus ou não. Estar ausentes dos nossos corpos como crentes significa que estamos com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8). Incrédulos são mandados para o inferno, ou o lugar dos mortos (Lucas 16:22-23). Quando Jesus vier pela segunda vez, nós iremos receber novos corpos (1 Coríntios 15:50-54). Haverá um Novo Céu e uma Nova Terra para os crentes (Apocalipse 21:1), e os incrédulos serão jogados em um lago de fogo eterno (Apocalipse 20:11-15). Não há segunda chance para redenção após a morte (Hebreus 9:27).

Os líderes mórmons ensinaram que a encarnação de Jesus foi resultado de uma relação física entre Deus Pai e Maria. Eles acreditam que Jesus é um Deus, mas que qualquer humano pode se tornar um deus. Historicamente os cristãos ensinaram que Deus é Triúno e que Ele existe eternamente como Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28:19). Ninguém pode atingir o status de Deus, apenas Ele é santo (1 Samuel 2:2). Nós apenas podemos ser feitos santos à vista de Deus através da fé Nele (1 Coríntios 1:2). Jesus é o filho unigênito de Deus (João 3:16) e é o único que já viveu uma vida sem pecado e sem culpa, e que agora tem o lugar mais alto de honra no Céu (Hebreus 7:26). Jesus e Deus são um em essência, sendo Jesus o Único que existia antes do nascimento físico (João 1:1-18, 8:56). Jesus entregou a Si mesmo como sacrifício, e Deus o levantou dentre os mortos, e um dia todos irão confessar que Jesus Cristo é o Senhor (Filipenses 2:6-11). Jesus nos diz que é impossível chegarmos ao Céu pelas nossas próprias obras, e que apenas através da fé Nele isso é possível (Mateus 19:26). E muitos não irão optar por Ele. “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela)” (Mateus 7:13). Nós todos merecemos punição eterna pelos nossos pecados, mas o infinito amor e a infinita graça de Deus nos permitem uma saída. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

Claramente há uma única maneira de receber a salvação: conhecendo a Deus e Seu Filho, Jesus (João 17:3). Não é através de obras, mas de fé (Romanos 1:17, 3:28). Quando temos esta fé, automaticamente somos obedientes às leis de Deus e somos batizados por amor a Ele, mas não porque é um requisito para a salvação. Podemos receber este dom não importando quem somos ou o que fizemos (Romanos 3:22). “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. (Atos 4:12). Apesar de os mórmons serem normalmente amigáveis, amorosos e gentis – eles estão envolvidos em uma falsa religião que distorce a natureza de Deus, a Pessoa de Jesus Cristo e os meios para a salvação.

O que é o Budismo e em que os budistas acreditam?



Resposta: O Budismo é uma das religiões mundiais principais em termos de seguidores, distribuição geográfica e influência sócio-cultural. Enquanto é grandemente considerado uma religião "Oriental", está se tornando cada vez mais popular e de grande influência no mundo Ocidental também. O budismo é uma religião bastante peculiar, pois é uma religião bastante semelhante ao hinduísmo no fato de que ambos são chamados de religiões "orientais", ambos acreditam em Carma (ética de causa e efeito), Maya (natureza criativa e mágica da ilusão), Samsara (o ciclo de reencarnação), entre outras coisas. Os budistas acreditam que o objetivo principal da vida é o de alcançar a “iluminação”, como eles acham que ela existe.

O seu fundador foi Siddhartha Guatama. Ele nasceu à realeza na Índia mais ou menos 600 anos antes de Cristo. Como a história conta, ele viveu e cresceu de forma bastante luxuosa; chegou até mesmo a se casar e ter filhos com pouca exposição ao mundo externo. Seus pais queriam que ele fosse poupado da influência à religião ou da exposição à dor e sofrimento. No entanto, não demorou muito até que o seu abrigo fosse “invadido” e ele viu rapidamente um homem idoso, um homem doente e um cadáver. Sua quarta visão foi a de um monge sereno e asceta (um que nega qualquer tipo de luxo e conforto). Ao ver a sua serenidade, Buda decidiu se tornar um asceta também. Ele abandonou sua vida de riquezas e afluência para ir atrás da iluminação através da austeridade. Ele era muito talentoso nesse tipo de auto-mortificação e meditação intensa e era visto como um líder entre os seus companheiros. Eventualmente ele permitiu que seus esforços culminassem em um gesto final. Ele cedeu à sua “indulgência” e comeu uma tigela de arroz e sentou embaixo de uma figueira (também chamada de árvore Boddhi) para meditar até atingir a iluminação ou até morrer. Apesar de tantas angústias e tentações, ao nascer do dia seguinte, ele tinha finalmente alcançado a iluminação à qual tanto almejava. Por isso ele ficou conhecido como o ‘ser iluminado’ ou ‘Buda’. Ele então pegou tudo o que tinha aprendido e começou a ensinar seus monges companheiros, com os quais já tinha alcançado grande influência. Cinco de seus companheiros se tornaram os primeiros de seus discípulos.

O que Guatama descobriu? Iluminação encontra-se no "meio do caminho", não com indulgências luxuosas nem com auto-mortificação. Além disso, ele descobriu o que ficou conhecido como as ‘Quatro Verdades Nobres’ – (1) viver é sofrer (Dukha), (2) sofrimento é causado pelo desejo (Tanha, ou “apego”), (3) uma pessoa pode eliminar sofrimento ao eliminar todos os apegos e desejos, e (4) isso é alcançado ao seguir-se o caminho das oito vias nobres. Esse caminho consiste de obter o entendimento correto, o pensamento correto, a palavra correta, a ação correta, o modo correto de existência (ser um monge), o esforço correto (direcionar as energias corretamente), a atenção correta (meditação) e a concentração correta (foco). Os ensinamentos de Buda foram colecionados no Tripitaka, ou “três cestos de flores”. [Win Corduan, Neighboring Faiths (IVP, 1998): 220-224].

Além desses ensinamentos bastante distintos, encontramos ensinamentos comuns ao Hinduísmo, tais como a Reencarnação, Maya, e uma tendência de compreender a realidade como sendo Panteísta em sua natureza. O Budismo também pode ser difícil de se caracterizar quanto à sua opinião de Deus. Alguns ramos do Budismo podem ser legitimamente chamados de ateístas, enquanto outros podem ser chamados de panteístas, e outros podem até ser chamados de teístas, tais como o budismo da Terra Purra. O budismo clássico, no entanto, tende a ser silencioso sobre a realidade de um ser superior e é, portanto, considerado ateísta.

Hoje em dia o Budismo é bastante diversificado. Pode ser dividido em aproximadamente duas categorias: Theravada (pequeno veículo) e Mahayana (grande veículo). Theravada é a forma monástica que reserva a grande iluminação e nirvana aos monges, enquanto o Budismo Mahayana estende esse objetivo de alcançar a iluminação aos leigos também, quer dizer, aos que não são monges. Sob essas duas categorias, podemos encontrar vários ramos do Budismo, tais como Tendai, Vajrayana, Nichiren, Terra Santa, Zen, Ryobu, entre outros. Portanto, é importante que aqueles que não pertencem ao Budismo e que estão tentando compreender essa religião não presumam conhecer todos os detalhes de uma certa divisão do Budismo quando tudo que estudaram foi apenas o Budismo histórico clássico. (Corduan, 230).

É importante estar ciente de que o Buda nunca se considerou um deus ou um ser divino de qualquer forma. Ao contrário, ele se considerava uma pessoa que “mostrava o caminho” para outras pessoas. Apenas depois de sua morte ele foi exaltado a uma figura divina por alguns de seus seguidores, mas nem todos os seus seguidores o enxergaram assim. Com o Cristianismo, no entanto, a Bíblia deixa bem claro que Jesus era o Filho de Deus (Mateus 3:17 “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”) e que Ele e o Pai são um (João 10:30 “Eu e o Pai somos um”). Uma pessoa não pode considerar-se um Cristão verdadeiro sem professar fé em Jesus Cristo como Deus.

Jesus ensinou que Ele é o Caminho, e não apenas um que mostrava o caminho, assim com João 14:6 confirma: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Quando Guatama morreu, o Budismo tinha se tornado de grande influência na Índia; trezentos anos depois de sua morte, o Budismo tinha se espalhado tanto, que tinha rodeado por grande parte da Ásia. As escrituras e dizeres atribuídos a Buda foram escritos mais ou menos quatrocentos anos depois de sua morte. Esse atraso no período entre sua morte e a escrita ou comentário que continha sua mensagem abre as portas a vários desafios que estudiosos podem argumentar sobre a autenticidade e confiabilidade das escrituras budistas.

Buda viveu e morreu bem antes do tempo de Jesus. Suas viagens nunca o levaram a mais de duzentos quilômetros de distância de sua casa. Aparenta ser o caso que Buda não conhecia a Bíblia e sua mensagem. Ele, na verdade, nunca falou sobre Deus, ou Jesus; consequentemente, os budistas geralmente não mencionam Deus como os Cristãos o fazem. Em sua forma clássica, o Budismo não menciona nenhum Deus pessoal ou Ser Divino.

O pecado é compreendido como ignorância. E onde é entendido como alguma forma de “erro moral”, o contexto no qual “bem” e “mal” são compreendidos é amoral. O Carma é compreendido como sendo o equilíbrio da natureza e não é reforçado de uma forma pessoal. A natureza não é moral, portanto, o Carma não é um código moral, e o pecado não é, no fim das contas, moral. Por isso podemos dizer, de acordo com o pensamento budista, que nosso erro, no final das contas, não é moral já que é apenas um engano impessoal e não uma violação interpessoal. A consequência que surge desse tipo de compreensão é devastadora. Para o budista, o pecado é mais um engano do que uma transgressão contra a natureza do Deus onipotente. Esse entendimento do pecado não concorda com a consciência moral inata de que os homens são condenados por causa de seu pecado diante de um Deus Santo (Rom. 1-2).

A crença de que o pecado é um erro impessoal que pode ser consertado não vai de acordo com a doutrina da depravação total, a qual é uma básica doutrina do Cristianismo. A Bíblia nos diz que o pecado do homem é um problema de consequências eternas e infinitas. As opiniões budistas sobre o pecado nem se comparam. De acordo com o Budismo, não existe a necessidade de um Salvador para resgatar as pessoas de seus pecados condenadores. Para o Cristão, Jesus é a única forma de resgate da punição eterna de seus pecados pessoais e imputados. Para o budista, existe apenas uma forma de vida ética e apelos através de meditações a seres exaltados com a esperança de talvez alcançar iluminação ou Nirvana. Mas provavelmente certa pessoa terá que passar por várias reencarnações para pagar pela grande acumulação de débito relacionado ao carma. Para os verdadeiros seguidores do Budismo, essa religião é uma filosofia de moralidade e ética, encapsulada em uma vida de renúncia do próprio ego. Uma pessoa pode apelar a inúmeros Boddhisatvas ("Budas em formação") ou Budas (Gautama é visto mais tarde como um de muitos budas) (Ibid., 229). No fim das contas, a realidade é impessoal e não-relacional; portanto, não é amorosa. Deus não só é visto como ilusório, mas ao dissolver o pecado a um erro não moral e ao rejeitar toda realidade material como maya ("ilusão"), até mesmo nós “nos” perdemos. A personalidade em si se torna uma ilusão.

Quando perguntado como o mundo começou, quem/o que criou o universo, o Buda mantém-se em silêncio, pois no Budismo não há início nem fim. Existe, ao invés, um círculo sem fim de nascimento e morte. Alguém teria que se perguntar que tipo de Ser nos criou para morrer, passar por tanto sofrimento e dor, para então morrer tantas e tantas vezes? Pode causar alguém a contemplar: qual é o propósito e por que se importar? Os Cristãos sabem que Deus enviou o Seu filho para morrer por nós, apenas uma vez, para que não tenhamos que sofrer por toda a eternidade. Ele enviou Seu Filho para nos dar conhecimento do fato de que não estamos sozinhos e de que somos amados. Os Cristãos sabem que há mais para essa vida do que apenas sofrimento e morte. 2 Timóteo 1:10 nos diz: “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”.

O Budismo ensina que Nirvana é o estado mais elevado e mais puro de existir, alcançado apenas através de meios relativos ao indivíduo. O Nirvana desafia a explicação racional e ordenação lógica e, portanto, não pode ser ensinado, apenas percebido. O ensinamento de Jesus sobre o céu, ao contrário, foi bem específico. Ele nos ensinou que nossos corpos físicos morrem, mas que nossas almas ascendem para ficarem com Ele no céu. Marcos 12:25 diz: “Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus”. Buda ensinou que as pessoas não têm almas individuais, pois o ser individual (ou ego) é apenas uma ilusão. Para o budista, não existe um Pai misericordioso no céu que enviou o Seu Filho para morrer por nossas almas e por nossa salvação a fim de providenciar o caminho para que possamos alcançar a Sua glória. No fim das contas, esse é o motivo principal para que o Budismo seja rejeitado.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Inteligência Financeira





Quando se desenvolve a inteligência financeira é possível fazer muito com menos. Sucesso financeiro não é obra do acaso e contribui muito para um casamento feliz, já que existem dois pontos de tensão na maioria dos casamentos: sexo e finanças. O dinheiro, quando não compreendido e mal administrado, se torna a causa de grandes conflitos e de grandes problemas no relacionamento, portanto é de vital que você compreenda estas verdades.
Um dos princípios básicos da administração inteligente é o planejamento, que deve ter alvos, metas e missão. Outro elemento fundamental é o administrador, que deve ter visão, autodisciplina, determinação, coragem e generosidade.
Toda pessoa bem sucedida investe tempo em planejamento. Pode ser uma pessoa física - um ser humano, ou uma pessoa jurídica - uma empresa. Quem leva a sério o planejamento normalmente é bem sucedido e toda empresa ou indivíduo que é bem sucedido financeiramente desenvolve e acompanha planejamento eficientes.
Existem alguns conceitos errados sobre planejamento: Aguardar um momento de crise para começar um planejamento financeiro pessoal é errado; confundir planejamento com investimento, também. Quem pensa que planejamento financeiro pessoal é só para aqueles que têm muito dinheiro, ou que se deve aguardar a idade avançada para começar a pensar nisto, tropeça e erra muito.
Há 7 razões porque o planejamento é fundamental para o sucesso financeiro.
1) Quem pensa de forma antecipada, pensa melhor; planejar é pensar de forma antecipada.
2) Quem planeja sempre sabe aonde quer chegar e tem objetivos claros e bem definidos na sua administração. Deve-se definir aonde se quer chegar daqui a 5, 10, 15 e até 20 anos em termos de conquista financeira!
3) Planejamento implica em organização. Uma pessoa desorganizada dificilmente alcançará sucesso financeiro na vida. Você é uma pessoa organizada? Não há como alcançar patamares financeiros mais altos se não houver organização.
4) O planejamento torna o tempo mais produtivo. É possível fazer mais em menos tempo. Quando se planeja o dia, a semana, o mês e o ano é possível fazer muito mais em menos tempo!
5) Planejar é administrar com base na excelência.
6) Planejamento e crescimento andam juntos.
7) A ordem com a qual Deus criou tudo no universo foi a partir de um planejamento estratégico (Gn 1 e 2) e não há nada mais sábio do que aprender com o grande Criador.
Quem administra com inteligência faz mais, com menos, tem um casamento mais estável e agradável, aprendeu a planejar com alvos, metas e missão e busca ter o perfil do bom administrador, agregando qualidades de visão, autodisciplina, determinação, coragem e generosidade. O planejamento é peça fundamental para o sucesso financeiro, pois quem pensa quem pensa antecipadamente, pensa melhor, sabe onde quer chegar, se organiza, seu tempo rende mais, busca a excelência, cresce e procura ser como Deus, que se planejou para criar o Universo.



Autor(a): Pr. Josué Gonçalves

domingo, 14 de abril de 2013

Porque os crentes se afastam da Igreja?

                                                                          
  Gl 5:7
 

1- Eles se afastam porque não experimentaram uma verdadeira conversão!

Há quem se afaste sem que, na verdade, tenha nascido de novo (Rm 6:4-6). Lembre-se da Parábola do Semeador e da parte da semente que caiu no pedregal. Jesus mesmo nos explica: “O que foi semeado em terreno pedregoso é o que ouve a palavra, e a recebe imediatamente, com alegria. Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração. Chegada a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.” (Mateus 13:20 e 21).


2- Eles se afastam porque não vigiam e caem em tentação e em laços.

A oração é o recurso principal para não cairmos em tentação: “e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal” (Mateus 6:13). Em Mateus 26:40 e 41, Jesus advertiu seus discípulos por causa da insistência em dormir num momento em que deveriam estar vigiando em oração: “nem uma hora pudestes vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” 


3- Eles se afastam porque são vítimas de escândalos.

Há, infelizmente, muitos neófitos (pessoas inexperientes na fé) que se tornam vítimas das “pedras de tropeço”. A Igreja é um “edifício espiritual” (Efésios 2:21), do qual Jesus Cristo é a “Pedra Angular”. Nós, por conseguinte, somos as pedras (ou tijolos) deste edifício. As “pedras de tropeço” são as pessoas que não ocupam seu devido lugar e que se colocam como obstáculos aos novos. Mateus 18:7-9 contém advertências de Jesus aos causadores destes prejuízos.


4- Eles se afastam por falta de crescimento (retardamento espiritual).

Na vida cristã quem não cresce, regride. Em Filipenses 3:14 e 15, temos o testemunho do apóstolo Paulo: “prossigo para o alvo...”. Hebreus 5:12 se refere a pessoas que tinham tempo suficiente de vida cristã para serem mestres, mas que continuavam no estado de principiantes na fé.


5- Eles se afastam por causa da contaminação das heresias.

Um exemplo do mal que as heresias podem causar está na própria Epístola aos Gálatas. Em Gl 1:6 o apóstolo Paulo se descreve admirado de que tão depressa os crentes gálatas se houvessem deixado contaminar por heresias pregadas por falsos irmãos, que pervertiam o Evangelho (1:7). Segundo Paulo, os gálatas não souberam resistir aos “falsos irmãos” (2:4) e se deixaram “fascinar” por falsas doutrinas (3:1). Não são poucos os que se deixam levar por doutrinas várias e estranhas. (Hb 13:9).




Paulo Rogério Petrizi



Pornografia, mantenha-se longe dela





1- A pornografia é uma prática pecaminosa

Deus criou o sexo e a expressão sexual entre o homem e a mulher no contexto do casamento (Gn 2.24).
A pornografia é uma distorção de algo belo e sublime criado por Deus. Deus aprova quando um homem e uma mulher se relacionam sexualmente no contexto do casamento, mas reprova quando a expressão sexual se torna algo banal e vulgar (1 Ts 4.3-7).

2 - A pornografia apresenta um sexo irreal

 
Nela não se encontra o romantismo, as expressões de ternura, a santidade que deve estar presente no leito conjugal, o diálogo, o respeito mútuo, as preliminares que fazem parte da intimidade sexual de um casal.
O que a pornografia apresenta é um sexo desprovido de amor, apenas um ato físico grotesco.

3 - A pornografia rouba o tempo das pessoas

 
A pornografia é uma grande ladra do tempo que poderia ser dedicado ao cônjuge, aos filhos, aos amigos, à comunhão com Deus, a leitura de bons livros que poderiam servir de edificação.
Pessoas passam horas e horas na frente de um computador, tirando a energia que poderia ser canalizada para a família e com sérios prejuízos para a vida profissional.

4 - A pornografia trata a mulher como um objeto

Estudos realizados por psicólogos mostram que um homem viciado em pornografia tem uma visão deturpada da mulher, vendo-a apenas como um objeto de prazer.
Faz a mulher se sentir inferior, traída e incapaz de igualar a perfomance das atrizes pornôs.

5 - A pornografia rouba o seu dinheiro

A pornografia tira, além do tempo, muito dinheiro da família. Dinheiro esse que poderia ser aplicado nos estudos, no lazer com a família e ao bem comum.
As empresas do ramo da pornografia faturam milhões de dólares através de assinaturas de canais privados, da compra de revistas, de acessos a site pornográficos e de mensagens em celulares.

6 - A pornografia é cruel com as crianças

 
Com o advento da internet e o descontrole dos pais em relação ao uso do computador, crianças estão sendo expostas a imagens altamente agressivas, prejudicando sua sexualidade e fazendo-as cativas bem cedo, além de usá-las como objeto de prazer para pedófilos.

7 - A pornografia torna o homem leniente em relação aos crimes contra a mulher

Estudos revelaram que homens viciados em pornografia recomendariam penas mais brandas para criminosos que cometem estupros ou violência contra a mulher. Por quê? Porque a pornografia tira do homem a imagem da mulher como uma pessoa a ser amada, respeitada e valorizada.

8 - A pornografia prejudica tremendamente o homem em sua vida sexual

 
Relatos indicam que a pornografia pode causar no homem impotência, ejaculação precoce, ejaculação retardada, além levá-lo a comparar o corpo da esposa aos corpos de atrizes pornôs, diminuindo assim seu interesse sexual por alguém da carne e osso.
A pornografia pode levar o homem a desejar ejacular somente através da masturbação, pois a maioria deles fazem isso diante do computador.

9 - A pornografia aprisiona as pessoas

Ser dependente de pornografia é semelhante a dependência criada por drogas, como cocaína, por exemplo.
Assim como no mundo das drogas há uma escalada, muitos pedófilos relatam que se viciaram nesse tipo de pornografia por não encontrarem mais prazer na pornografia onde mostravam somente mulheres adultas.
Muitos lutam para deixar o vício de ver pornografia há anos e não conseguem. Muitas vezes é preciso um trabalho a longo prazo com terapia e freqüência em grupos de apoio usando os mesmos passos do Alcoólicos Anônimos.

10 - A pornografia destrói o casamento

Esposas de homens viciados em pornografia relatam suas frustrações na área sexual, além de se sentirem trocadas por mulheres virtuais.
Esposas de maridos viciados em pornografia se sentem traídas e muitas pedem o divórcio por não suportarem tal situação.

Características de líderes bem-sucedidos



Penso que existem várias características de um homem de Deus bem-sucedido. Não há uma fórmula, mas algumas qualidades aparecem na maioria daqueles que tem um algo a mais no ministério. Algumas das características abaixo não estão listadas em ordem de importância. Alguns princípios poderiam ser colocados como sub-pontos.

1.
Comprometimento total com Deus.

2.
Comprometimento total com a família.

3. Comprometimento total com a Palavra.

4. Comprometimento total com a oração.

5. Comprometimento total com as pessoas. Ele pastoreia pessoas e não uma organização bem-sucedida.

6. Caráter irrepreensível.

7. Ética a toda prova.

8. Não se envolve em demasia com dinheiro.

9. É um homem de uma só mulher.

10.
Tem sonhos e objetivos definidos e persevera em atingi-los.

11. É um modelo positivo para os seus comandados.

12. Sabe pregar de forma bíblica, contextual e dinâmica.

13. Usa estratégias modernas sem negociar os valores inegociáveis do Evangelho.

14. Usa o ministério leigo de forma eficaz.

15. Sabe delegar tarefas sem exigir perfeição dos seus comandados.

16. Admite seus erros e procura corrigi-los.

17.
Tem um grupo de amigos a quem presta contas e a quem ele dá total liberdade para criticá-lo e rir das suas falhas.

18. Cultiva a humildade. Todo grande homem é pequeno.

19. Lê muito e atualiza seu ministério e suas estratégias incessantemente.

20. Ouve críticas e trabalha com oposição sem tornar-se amargo ou retaliação.

21. Não guarda rancores daqueles que o abandonam ou lhe causam mal.

22. Fica feliz e aplaude o sucesso dos colegas de ministério.

23. Não passa adiante notícias negativas de colegas que erram; antes os protege e ajuda.

24. Cultiva a ilusão sem ficar desiludido.

25. Não se isola dentro da sua igreja ou denominação, mas participa ativamente de encontros interdenominacionais.

26. Não tem medo de concorrência e motiva os membros a buscarem o crescimento, ainda que seja fora do seu arraial.

27. Sua igreja tem muitos ministérios, dando oportunidade a todos os membros de trabalharem e crescerem.

28. Não tem receio de falar de finanças e encontra um equilíbrio saudável e bíblico para ensinar os membros a serem dizimistas e ofertantes.

29. Dá ênfase ao louvor e adoração.

30. Tem uma igreja bem localizada, bem equipada, limpa, agradável, bonita e moderna.

31. Investe na educação, priorizando discipulado, casais, jovens, adolescentes e crianças.
ministerio silmar coelho - igreja evangelica
 
Dr. Silmar Coelho

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Crente pode ser possuído por demônios?


Pr. Silas, qual a diferença entre opressão e possessão demoníaca?
Satanás não vem senão a roubar, a matar e a destruir (João 10.10). Para isso, ele utiliza, entre outras estratégias, a opressão e possessão. Qual a diferença entre as duas? Opressão é a influência direta de demônios sobre as pessoas, como podemos constatar em diversas referências bíblicas no Novo Testamento (Lucas 4.18,19; Atos 10.38).
As forças malignas invadem um lugar e começam a exercer pressão sobre as pessoas, enfraquecendo a resistência moral e espiritual. O ambiente parece “pesado”. Se as pessoas não estiverem armadas nos caminhos do Senhor e atentas às investidas do inimigo, poderão ser levadas à preguiça, ao desânimo, às incertezas, à desobediência, à exaustão física e até à depressão. Para isso, os demônios procuram os pontos mais vulneráveis e investem o máximo até encontrarem uma brecha para destruir a pessoa ou seu lar.
Qualquer um está suscetível à opressão maligna, inclusive os cristãos. Outro meio de oprimir as pessoas é tentar levá-las à mentira, a práticas ilícitas, à obsessão por dinheiro, à idolatria, e causar enfermidades.
Veja o caso de Jó, que foi oprimido com a permissão de Deus e coberto por uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça (Jó 2.7). Para vencer essas investidas de Satanás e seus demônios, é preciso estar em constante oração, jejum e leitura da Palavra.
E o que é possessão? É a presença de um ou mais demônios no corpo de uma pessoa. Embora não tenhamos certeza da razão pela qual acontece a possessão demoníaca, sabemos que os espíritos malignos podem prejudicar a pessoa e fazer com que ela se afaste de Deus.
Um exemplo bíblico conhecido é o gadareno endemoninhado, que dia e noite andava clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras (Marcos 5.5). Então, quando os demônios não só oprimem a pessoa, mas passam a controlá-la, existe um caso de possessão [veja outros casos em Mateus 9.32,33; 12.22; Marcos 9.17-27].
Resumidamente, qualquer pessoa pode ser oprimida pelo diabo, mas só os que não são templo do Espírito Santo podem ser possuídos. Afinal, onde o Espírito de Deus habita o inimigo não pode entrar. Por isso, aquele que está ¬ firme nos caminhos do Senhor não corre o risco de ser possuído.
Atente para a Palavra de Deus, que alerta: Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5.8).

Por Pr.Silas Malafaia

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A Liderança Cristã na Atualidade


INTRODUÇÃO

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum.
Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de levar o grupo àquele objetivo.
Portanto, liderar exige conhecimentos, técnicas e aprendizado contínuo no trato de pessoas.
Não confunda administrar coisas com liderar pessoas!
Liderar não é administrar templos, finanças, organizações. Você pode ser um ótimo administrador das finanças da sua igreja, por exemplo, e não ter nenhuma liderança nesta área.

1 – FOCOS DO LÍDER:
  • PESSOAS: elas são o alvo da liderança. Não se lidera coisas, lidera-se pessoas!
  • OBJETIVO: sem objetivo, o grupo se perde, o líder não sabe para onde liderar seu grupo. Um objetivo principal. Exemplo: EBD – objetivo: levar almas ao conhecimento de Jesus, através do ensino da Bíblia.
2 – ESTILOS DE LIDERANÇA:
  • Autocrática: decide tudo sozinho. Não dá espaço para novos líderes. Exigente. Foco nos “resultados” e não nas pessoas.
  • Democrática: não decide nada, deixa tudo para que os liderados decidam. Foco nas pessoas e não no objetivo.
  • Volúvel: vai de acordo com a “onda”. Muda o objetivo de acordo com “as novidades”.
  • Detalhista: perde-se em detalhes e perfeccionismos. Preocupa-se mais com os métodos que o objetivo.
  • Responsável: assume a responsabilidade da liderança, motivando o grupo a atingir o objetivo. Trabalha com foco nas pessoas sem perder de vista o objetivo.
3 – TÉCNICAS DO BOM LÍDER:
  • COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e simples. Transmitir a visão da necessidade de conseguir o objetivo.
  • DELEGAR: acionar os recursos dos seus liderados (“dons”) na direcão do objetivo. Fazer com que 1+1 seja igual a 3, e não 2. Organizar tarefas e íunções. Formar equipes.
  • INOVAR: aceitar mudanças e novas ideias. A única coisa que o bom líder não cede é quanto ao objetivo. No caso do líder cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.
  • MOTIVAR: incentivar novas lideranças. Elogiar. Estimular a participação dos liderados nos processos que levam ao objetivo final. Ser exemplo de conduta.
  • PLANEJAR: ter uma visão de longo prazo, definindo prioridades. Treinar as lideranças. Adotar metodologias compatíveis com os objetivos.
4 – EXEMPLO DE LIDERANÇA; JESUS:
Seu objetivo: salvar os homens do pecado, do mal e da morte.
  • Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época (parábolas). Pregou em aramaico (língua corrente da Palestina).
  • Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.
  • Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar livre,   concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou no sábado.
  • Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das easas-esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.
  • Planejou: deu ordens específicas (“amai-vos uns aos outros…” etc.) e escolheu 12 homens para a liderança, treinando-os durante 3 anos.
5 – A ESCALA DE VALORES DO LÍDER CRISTÃO
1) CRISTO
2) PESSOAS
3) IGREJA
4) EU
  • O objetívo é: “Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores” (Mt 6.33,2 Co 5.19-20)
  • A prioridade é: “Almas.” (Mt 28.18-20)
  • O método é: “Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja)” (Mt 16.18-19)
  • O menor servo é: “eu” (Mc 19.35, Lc 9.46-48)
6 – AS 10 BEM AVENTURANÇAS DE UM LÍPER:
  1. Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas que foi convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.
  2. Bem aventurado o líder que sabe para onde está indo e como chegar lá.
  3. Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não apresenta alegações para isto.
  4. Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os verdadeiros líderes são humildes.
  5. Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus liderados.
  6. Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da maioria e não segundo a gratificação pessoal de suas próprias ideias.
  7. Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao liderar.
  8. Bem aventurado o líder que marcha com o grupo, interpretando corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.
  9. Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas nuves, mas os seus pés na terra.
  10. Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma oportunidade de servir.
7 – LIDERANÇA – BARREIRAS E ERROS;
Barreiras à delegação do poder
  • Desejo de segurança e “status” – O único líder verdadeiro é aquele que se reproduz!
  • Resistência à mudança.
  • Falta de auto-estima.
  • Só os líderes seguros são capazes de doar.
  • As melhores coisas acontecem somente quando você dá a fama aos outros.
8 – O LÍDER MEDÍOCRE;
  • Têm que estar sempre certos: Eles precisam sempre ganhar as discussões, forçar as pessoas a concordarem com elas e lazer tudo do seu jeito. Seu ego nunca permite que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe.
  • Perdem a calma por qualquer coisa: A maioria dos chefes medíocres usará sua raiva e temperamento explosivo para controlar ou intimidar os outros.
  • Externam seus problemas jogando a culpa nos outros: Ao fazer isso, ao invés de ajudar a resolver o problema e evitar que ele ocorra novamente, só conseguem aumentar os ressentimentos e a desmotívação dentro da equipe.
  • Têm pouca tolerância e nenhuma paciência: Tendem a desrespeitar e diminuir sua equipe, tornando bastante desagradável o ambiente de atividades, matando a paixão e a energia de todos.
  • Têm sérios problemas para controlar-se: A maioria dos líderes medíocres têm que estar permanentemente no controle. Sentem-se perdidos ou desconfortáveis quando algum outro está no comando. Acreditam que têm todas as respostas, e acham que sempre devem ter a resposta certa,
  • Têm medo de delegar: rodeiam-se de pessoas parecidas com eles na forma de pensar, acreditar, comportar e mesmo de vestir. Depois tratam essas pessoas como se fossem escravos sem cérebro, que existem apenas para seguir suas ordens e produzir os resultados adequados. Obviamente, isso acaba matando a liberdade de expressão, a diversidade e qualquer possibilidade de mudança!
  • Não têm um propósito maior na vida: A maioria dos líderes medíocres se preocupam mais com as estatísticas do que as pessoas. Cobram sem parar, e perturbam o ambiente, ao invés de estimular as pessoas.
  • Não têm a habilidade de reconhecer sinceramente: Não conhecem as pessoas pelo que elas são -somente pelo que produzem. Ao serem questionados sobre o assunto, já que existem beneficios comprovados em cuidar do lado humano da equipe, os medíocres sentem-se altamente desconfortáveis, pois se são incompetentes em lidar com suas próprias emoções, imagine então com a dos outros.
  • Têm baixíssima inteligência emocional: Enquanto muitos medíocres tem níveis altos de inteligência e treinamento, com formação em Universidades famosas e muito conhecimento técnico, tendem também à pobreza nas qualidades pessoais, de personalidade e caráter fundamentais para liderar e inspirar uma equipe. Este deíèito acaba provocando reflexos em outras áreas, como por exemplo, constantes mudanças nos trabalhos e planos.
  • Não têm autenticidade e honestidade: acha que pode enganar o público com pequenas mentiras, meias verdades e falsas promessas, esquecendo-se que com estes ‘pequenos detalhes1 na verdade estão cavando sua própria ruína.As pessoas podem até esquecer-se de algo que você tenha feito ou dito – mas nunca se esquecerão de quem você é, como é e como as tratou. O mundo é pequeno – trate-as bem!
liderança – um desafio ao serviço
A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deve ser conquistada O líder tem que inspirar a confiança e merecer o respeito de seus liderados. 
 
9 – PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA:
  • Os lideres tocam o coração antes de pedir ajuda:
Você não pode estimular as pessoas à ação a menos que primeiro as estimule com a emoção. O coração em primeiro lugar, depois e cabeça. Quanto mais fortes a relação e a ligação entre as pessoas, maior será a probabilidade do consenso e da união. Mesmo num grupo você precisa se relacionar com cada pessoa individualmente. As pessoas não se preocupam com o quanto você sabe até que saibam o quanto você se preocupa com elas. Para liderar a si mesmo use a cabeça; para liderar os outros, use o coração.
  • O potencial de um líder é determinado pelas pessoas mais próximas dele:
Se as pessoas são fortes, o líder pode realizar grandes coisas. Se são fracas, nada feito. Essa é a lei do círculo íntimo. Quando você forma a equipe certa, o potencial dispara. Não existem líderes do tipo “Aventureiro Solitário”. Se você está só, não está liderando ninguém. O líder encontra grandeza no grupo, e ajuda os membros a encontrá-la em si mesmos. Pense em qualquer líder altamente eficaz, e achará alguém que se cercou de um forte círculo íntimo.
  • Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é aprendizado:
É a sua capacidade de desenvolver e lapidar as suas habilidades que distingue os líderes dos seus seguidores. O segredo do nosso sucesso está nos compromissos diários. Líderes são aprendizes. Liderança é como investimento; rende juros, mas exige: respeito, experiência, força emocional, habilidade com pessoas, disciplina, visão, ímpeto e senso de oportunidade.
  • A verdadeira medida da Liderança é a influência – nada mais, nada menos: A emergência de um Líder – ‘Você alcançou excelência como Líder quando as pessoas o seguem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade.” A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída.
  • Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso: As pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os navegadores vislumbram a viagem com antecedência. ” O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que os outros, que vê antes dos outros”. Leroy Eims
  • Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem: Os olhos revelam (em uma reunião):
    • Quando alguém fez uma pergunta, para quem olham as pessoas?
    • Quem. elas esperam ouvir?
O verdadeiro teste de liderança não é o ponto de partida, mas o ponto de chegada.
Sete aspectos fundamentais na vida dos líderes que os azem se destacar:
Caráter, Relações, Conhecimento, Intuição, Experiência, Êxitos passados e Capacidade.
  • Só líderes seguros delegam poder aos outros:
Existem líderes que tem o hábito horrível de se livrar dos líderes fortes. O melhor líder é aquele que tem percepção suficiente para escolher homens competentes que façam o que ele quer que se faça, e autodomínio suficiente para não se intrometer no trabalho deles. O modelo de liderança de delegação do poder, no qual todas as pessoas recebem funções de liderança, se opõe ao poder da posição. A capacidade que as pessoas tem de realizar é determinada pela capacidade que tem o seu líder de delegar poder. O líder sabe exaltar os pontos positivos de seus liderados, bem como identificar os pontos críticos e lidar com eles, advertindo, aconselhando e discutindo as soluções.
  • Credibilidade: A intuição aponta caminhos que não são tão óbvios nem tão facilmente explicáveis. Experiência não garante credibilidade, mas encoraja as pessoas a lhe dar uma chance de provar que você é capaz. A atuação das duas é ponto forte para a credibilidade do líder.
10 – REQUISITOS PARA SER UM BOM LÍDER:
Tanto os que ia são líderes como os que esperam ser, devem estar conscientes dos seguintes requisitos:
Características da liderança evangélica
  • Capacidade de liderança é um dom de DEUS.
  • Essa capacidade dever ser desenvolvida pela educação, instrução e treinamento.
  • No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que demonstram desejo de servir e não de “aparecer’. O evangelho em si é um serviço de DEUS aos homens e destes aos seus semelhantes. Examine-se e veja se o seu desejo é motivado pelo desejo de servir ou, de ser reconhecido.
  • Facilidade de expressão e conhecimentos gramaticais ajudam o líder na tarefa de “comunicar”. Quanto melhor fora a vida devocional do líder, melhor será a sua liderança.
  • Todo líder deve conhecer “regras parlamentares”. Isso o ajudará na direção de reuniões ou assembleias de caráter administrativo.
  • Ao líder não pode faltar o conhecimento básico de “boas maneiras”; isso o ajudará no seu intercâmbio social.
  • Conhecimento específico e profundo do que diz respeito ao seu campo de ação e generalizado, em outros assuntos, são necessários ao bom líder.
  • Firmeza, humildade e amor, precisam estar juntos, sempre, na ação do líder evangélico. Pontualidade nos compromissos e horários, deve ser uma característica marcante do líder cristão.
  • Não se pode exercer uma boa liderança sem conhecimento profundo da vida e dos problemas dos liderados.
  • Para ocupar um posto de liderança é preciso conhecer bem a história, princípios, leis, estatutos, regimento e tudo mais que diga respeito à organização onde será exercida a liderança.
  • Conhecer bem as Escrituras e as Doutrinas que caracterizam o grupo, igreja ou denominação, são essenciais a uma liderança capaz e eficiente.
  • Acerto na escolha de auxiliares dera tranquilidade ao líder.
  • Administração em grupo (diretoria) com distribuição de tarefas, deverá manter a unidade na pluralidade de ação.
O líder evangélico ao ter que tomar uma decisão deve observas o seguinte:
Princípios de liderança evangélica
  • Nada se faz sem consultar a DEUS. Um razoável período de oração deve preceder cada decisão.
  • Nada se faz que não seja do interesse ou para o bem geral do grupo.
  • Nada se faz sem a aceitação do grupo. A unanimidade nas decisões é o ideal. Mais de dez por cento do grupo contrário a qualquer decisão, deve fazer com que o assunto fique sobre a mesa para reestudo.
  • Nada se faz sem consultar pessoas que já tiveram o mesmo problema ou pessoas mais experimentadas.
  • Nada se faz sem ouvir opiniões contrárias, quando há. Nada se faz sem estudar as várias soluções oferecidas. Nada se faz sem estudar as vantagens e desvantagens.
  • Nada se faz sem ter, pelo menos, três orçamentos (em se tratando de serviços entregues a terceiros).
  • Nada se faz sem avaliar as possibilidades económicas e financeiras.
  • Nada se faz sem organizar um esquema de execução.
O homem de DEUS que quer colocar-se nas mão d’Ele para servi-lo deve ainda lembrar-se dos:
  • Cinco pilares do serviço cristão
  • DEUS quando chama tem um trabalho para lhe dar. No reino de DEUS não há banco de reserva.
  • DEUS quando chama tem um local para você servi-Lo. Isso não significa que o seu trabalho não possa ser ítinerante.
  • DEUS quando chama, capacita o obreiro para o trabalho, ou dá o trabalho de acordo com a capacidade do obreiro.
  • DEUS quando chama tem um salário razoável para o obreiro. ELE não pode ser um mau patrão.
  • DEUS quando chama tem a solução pra todos os problemas que essa chamada porventura possa ocasionar.
Qualquer obreiro que esteja em dúvida quanto à sua posição, deve fazer-se as seguintes…
  • Perguntas elucidativas
  • Fui realmente chamado por DEUS para fazer o que estou fazendo, no lugar onde estou?
  • O que faço, o faço da maneira como o Senhor deseja que isso seja feito?
  • Estarei forçando uma situação?
  • Posição social, remuneração, comodidades, interesses pessoais ou familiares estarão bloqueando um decisão acertada?
  • Estará na hora de pensar em mudança de campo ou de atividade?
Ser líder não deve ser tomado como uma honra e sim como uma oportunidade de servir a DEUS. O homem servir a DEUS, isso é uma HONRA, mas não se pode servir a DEUS sem servir aos homens. Antes de ser um líder entre os homens você precisa ser um humilde servo diante de DEUS. 
 
Pr Josias Moura de Menezes.