quarta-feira, 26 de junho de 2013

Saúde Espiritual



Gênesis 3.1-19

INTRODUÇÃO

- Não podemos falar sobre saúde espiritual, sem antes falar da doença espiritual. A queda, ou seja, o pecado original trouxe um rompimento profundo nas relações do homem.
- O pecado é como uma doença (Is 1:5). Essa doença atingiu toda a raça humana. E o pecado é uma força desagregadora.

1. O pecado separa o homem de Deus - Is 59:2
 Deus é a vida. O rompimento da comunhão com Deus lançou o homem num estado de morte espiritual. O homem tornou-se cego, surdo, endurecido, morto.

2. O pecado separa o homem do próximo - Gn3:12-13
 Conflitos conjugais, ciúmes, ódio, amargura, inveja, frieza, acusações, morte (Adão-Eva; Caim-Abel; Pastores de Ló-Pastores de Abraão; Sara-Hagar; Ismael-Isaque)

3. O pecado separa o homem de si mesmo - Gn 3:7
 Sentimento de culpa, complexo de inferioridade, traumas, auto-aceitação, auto-compaixão.

4. O pecado separa o homem da natureza - Gn3: 17-18
O homem destrói ou adora a natureza.
A terra tornou-se maldita. Produz espinhos. Geme aguardo o dia da sua redenção (Rm8:23).

I. O PROCESSO DA ENFERMIZAÇÃO ESPIRITUAL

1. O homem torna-se doente quando ele abre espaço para escutar o diabo - v. 1
2. O homem torna-se doente quando ele acolhe dúvidas sobre a Palavra de Deus - v. 1,2
3. O homem torna-se doente quando ele fica no lugar errado, na hora errada, com a pessoa errada aceitando insinuações sobre a veracidade da Palavra de Deus - v. 1-6
4. O homem torna-se doente quando cai nas malhas do diabo e começa achar o pecado agradável - v. 4-6
5. O homem torna-se doente quando hospeda no coração sentimentos de ingratidão, insatisfação e megalomania - v. 5-6

II. O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESPIRITUAL

1. O drama da culpa - v. 7
2. O peso esmagador da vergonha - v. 7 (compare com 2:25).
3. O medo e a fuga de Deus - v. 8 (perderam a intimidade com Deus)
4. Os mecanismos de fuga:
4.1. A racionalização - "porque estava nu, tive medo, e me escondi" - v. 10
4.2. Transferência - v. 12
4.3. Projeção - v. 13 - Freud - "o problema é o outro. Os problemas são alógenos"
4.4. Acusação e conflito conjugal - v. 12
4.5. Guerra espiritual - v. 15
4.6. Dor - v. 16
4.7. Fadiga - v. 17
4.8. Solidão - v. 23

III. O PROBLEMA DA DOENÇA HAMARTIAGÊNICA

1. Quando o pecado gera doença
a) Tg5:14-16
b) 1 Co 11:30
c) Sl 32:3-4 - 1) Depressão - "A tua mão pesa sobre mim dia e noite"; 2) Culpa esmagadora - "O meu vigor tornou-se em sequidão de estio"; 3) Turbulência emocional - "Constantes gemidos todo o dia"; 4) Somatização - "Envelheceram os meus ossos".
d) Sl 51:3 - 1) Fixação e obcessão - "o meu pecado está sempre diante de mim".
e) Sl 38:1-22
1) Depressão - v. 2 "cravam-se em mim as tuas setas e a tua mão recai sobre mim"
2) Estado psicológico e doença psicossomática - v. 6
3) Estado de inquietação e a doença psicológica - v. 8
4) Estado de estresse e a doença psicossomática - v. 10 (taquicardia, desânimo e desmaio e vertigens).

2. As causas das doenças produzidas pelo pecado
a) Pecados não perdoados - v. 3,4
b) Ansiedades do coração - v. 9
c) Solidão e Abandono - v. 11
d) Traição dos inimigos - v. 12

3. A Cura para as doenças espirituais
a) Confissão e mudança de posturas - v. 18,22; Sl 32:1-2, 5-7; Sl 51:1-4; Pv 28:13
b) Não alimentar discussões e hostilidades - v. 13-14
c) Entregar sua causa a Deus v. 15,21-22
d) Não alimentar sentimento de vingança no coração - v. 20
e) Adotar uma comunicação saudável - Pv. 16:24

4. A restauração plena da saúde espiritual
a) Reconciliação com Deus - Pecados perdoados, habitação do Espírito, vida abundante
b) Reconciliação com o próximo - harmonia nos relacionamentos em casa, entre os vizinhos, inimigos.
c) Reconciliação consigo mesmo - Auto-aceitação
d) Reconciliação com a natureza - Ser mordomo e não predador.


Rev. Hernandes Dias Lopes


segunda-feira, 24 de junho de 2013

O que devemos guardar



Texto Bíblico:Pv 4.20-27 




INTRODUÇÃO:
Quando lemos o verso 20 do capítulo 4 do livro de provérbios, deparamo-nos com uma admoestação feita pelo Senhor que com certeza precisamos levar a sério.
Salomão inspirado pelo Espírito Santo nos indica  algumas coisas que todo servo(a) de Deus precisam guardar.

 1 -  Devemos guardar o coração (vs23)-  É preciso compreender que quando a palavra menciona coração ela está se referindo a fonte de todas nossas emoções.  Ele é tão importante que o próprio Senhor o quer como oferta  Pv. 23.26 Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
É aqui que Satanás tenta colocar sua influência para corrompê-lo, por isso devemos guardá-lo.

 2 – Devemos guardar nossa boca – O que sai de nossa boca  têm poder e autoridade, o que sai dela com certeza será usado pelo Espírito de Deus ou pelo diabo.  Quando usamos a boca como um canal de benção é como se ela fosse um manancial de águas cristalinas, porém quando a usamos para amaldiçoar ou fazer comentários pecaminosos, a nossa boca fica como uma rede de esgotos, por onde só passa aquilo que deve ser lançado fora. Medite nestas passagens(Pv 6.2; Pv 18.21; Tg 3.1-12)

 3 – Devemos guardar nossos olhos (vs 25) – Jesus disse que os olhos são as candeias do corpo se eles forem bons todo corpo sera luminoso. Eles são as janelas da alma e por intermédio deles Satanás tenta entrar em nosso coração.

 4 – Devemos guardar os pés (vs26) – São eles os responsáveis pelas nossas entradas e saídas, idas e vindas. Com eles poderemos caminhar em direção de Deus ou para longe dEle. São com eles que pisamos no território inimigo visando conquista (Dt. 11:24) e são com eles que atendemos a convocação de Deus para pregação do evangelho.
Vale aqui um pergunta:
Onde teus pés estão te guiando?


8 qualidades de uma igreja saudável



Um novo estudo em crescimento de igreja recém feito por Christian Schwartz, líder do instituto de desenvolvimento de igrejas na Alemanha, é um dos mais completos já feitos na hitória. Ele pesquisou acima de 1000 igrejas em 32 países, e resumiu em 8 qualidades de uma igreja saudável.


       As 8 qualidade são:


1.   Capacitação de uma liderança onde os líderes acompanham os cristãos levando-os usar seu potencial espiritual.


2.   Ministérios direcionados de acordo com os dons dos cristãos, encorajando estes a servirem em uma área relacionada com seus dons.


3.   Uma espiritualidade ardente, intensa.


4.   Estruturas funcionais, onde a liderança busca sempre estruturas que venham aperfeiçoar a organização da igreja (funcionalidade e maleabilidade).


5.   Um louvor inspirador onde o Espírito Santo está presente e é sentido no culto.


6.   Pequenos grupos holísticos que vão além de apenas discutir passagens bíblicas, mas fazem também uma aplicação prática da mensagem.


7.   Um evangelismo direcionado pelas necessidades dos não cristãos; as necessidades e questões dos não cristãos são os focos do esforço evangelístico.


8.   Relacionamentos firmados no amor os quais possibilitam as pessoas experimentarem o "amor cristão" e verificar que ele é real.


3 ordens de Jesus para seus discípulos





Jesus nos mandou fazer discípulos para Ele. E deixou bem claro que seus discípulos devem aprender a guardar todas as coisas que Ele ordenou.

Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mt.28.18-20).

Jesus nos mandou fazer discípulos para Ele. E deixou bem claro que seus discípulos devem aprender a guardar todas as coisas que Ele ordenou.

Temos muito que aprender de Jesus, por isto estamos no caminho do reino. Cada lição aprendida, cada ordem obedecida representam passos dados em direção ao alvo.

Nesta pequena reflexão queremos trazer a memória três ordens importantíssimas de Jesus para seus discípulos:

1. Amai-vos (Jo.13.34,35)

A ordem é nos amarmos uns aos outros como o Senhor nos amou.

Entre muitas coisas que já temos ouvido sobre amor, algo define bem esta tremenda ordem de Jesus: “o amor não se baseia em sentimentos mas na vontade comprometida”.

Que assim seja em nossas vidas.

2. Pregai o evangelho (Mc.16.15,16)

Nós fazemos discípulos para pregarmos o evangelho ou pregamos o evangelho para fazermos discípulos?

Discipular e pregar são como dois pés que dão equilíbrio a missão que Jesus nos deu neste mundo.

3. Vigiai (Mt.24.42; 25.13)

A ordem de vigiar visa nos preparar para a vinda de Jesus e o arrebatamento da igreja.

Jesus ensinou que assim como foi nos dias de Noé, o mesmo aconteceu nos dias de Ló. Duas figuras de sua vinda (Lc.17.26,27). No entanto, sobre a mulher de Ló Ele diz: “LEMBRAI-VOS” (v.32). Temos que nos lembrar que ela se perdeu no último momento por falta de vigilância.

Deus abençoe

terça-feira, 11 de junho de 2013

Características de um Líder



“Ah! Senhor, estejam atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e à dos teus servos que se deleitam em reverenciar o teu nome. Dá êxito a teu servo, concedendo-lhe favor perante este homem" Neemias 1:11.

É uma honra para mim ter sido incluído em vossos planos numa ocasião tão importante como esta, porque aumentam as nossas esperanças de ver o mundo evangelizado e o povo de Deus cada vez mais alicerçado na Palavra de Deus.

Em nossa meditação bíblica desta noite, concentrar-nos-emos nas características pessoais de um líder cristãos, pois, afinal de contas, estamos diante de homens e mulheres que sentem em seus corações uma profunda responsabilidade para com a Obra de Deus.

(1) Primeiro, um líder de verdade tem de te ser um homem ou uma mulher íntegro

Tem de possuir caráter reto e integridade moral. Tem de conhecer e defender o que é justo. Só então é que terá a força interior que inspira outros a segui-lo com confiança.
 Mas como se desenvolve a integridade? Neemias mostra-nos que vem de um compromisso com a Palavra de Deus. As orações de Neemias (1:5-11 etc) estão permeadas de citações das Escrituras. “Lembra-te da palavra que ordenaste a teu servo Moisés” (1:8). Sua vida e suas reformas demonstram que ele se conduzia de acordo com a vontade revelada de Deus (5:9-12 e 14-19; 10:1 e 32-39; 13:4-28). E ele esperava que seus subordinados seguissem os mesmos princípios de honestidade e integridade.

(2) Em segundo lugar, um líder de verdade tem de possuir convicção

O compromisso de viver sob a autoridade da Palavra de Deus traz convicção. A convicção tem como fundamento a nossa fé em Deus. E a fé forma a base de nossa confiança em nós mesmos.
 As convicções de Neemias podem ser vistas em sua confiança de que Deus responderia sua oração (1:11): “Estejam atentos os teus ouvidos à oração do teu servo”. E em sua segurança ao responder aos seus adversários (2:19-20), quando Sambalete, Tobias e Gesém zombaram dos judeus. Neemias respondeu: “O Deus dos céus é quem nos fará prosperar”. Na coragem e determinação com a qual enfrentou a oposição (4:1-23; 6:1-14) e na sua persistência quando os obreiros resolveram desistir do trabalho (4:10-11) “Não os temais”.

(3) Em terceiro lugar, um líder de verdade tem de ser leal

Lealdade ao Senhor, lealdade aos nossos superiores e lealdade àqueles de nossas congregações que olham para nós em busca de direção e liderança. Sem a lealdade, caímos vítimas do comprometimento e nos caracterizamos pela indecisão, quando deveríamos agir com decisão. Quando isso ocorre, os membros de nossas igrejas ficam confusos e o resultado final é a debilitação de nossa liderança.

A lealdade de Neemias ao Senhor era inquestionável. E sua lealdade a Artaxerxes não era menos real (2:3). Sem lealdade comprovada para garantir suas palavras, sua causa teria sido perdida. O rei não teria confiança nele e talvez Neemias nunca pudesse ter voltado à posição de influência na corte.

(4) Em quarto lugar, um líder de verdade tem de ter estabilidade

Com a lealdade vem a estabilidade.  A estabilidade inclui disposição de aceitar responsabilidade, de tomar a iniciativa e de perseverar numa tarefa até que ela seja completada. o perdedor é aquele que encontra oposição e não tem coragem de prosseguir. Então, ele fabrica uma “razão” para sua falha e fica eternamente destinado à mediocridade. Um líder, por outro lado, é aquele que tem a capacidade de dominar as circunstâncias que o cercam.

Em contraste com o perdedor, temos o exemplo de Neemias. Ele aceitou a responsabilidade e começou uma tarefa julgada por muitos como impossível. Ele mostrou-se digno de confiança sob pressão (4 a 6) e viu todo o projeto chegar à conclusão bem-sucedida.

(5) Em quinto lugar, um líder de verdade tem que ter interesse pelos outros

Além disso, o líder que coloca Deus em primeiro lugar em sua vida e é leal aos seus superiores, tem verdadeiro interesse pelos outros. Seu altruísmo fará com que ele trate dignamente aqueles que trabalham com ele. Ele procurará o bem-estar dos seus cooperadores acima do seu próprio. Eles, por sua vez, responderão com trabalho de qualidade e quantidade melhor.
Neemias interessava-se pelos judeus (1:4-11; 5:1-5; 13:18). Ele se identificava com o povo. O povo achava-o acessível. ele não os dominava como os outros governadores tinham feito. E eles atendiam à sua liderança perseverando no trabalho.

(6) Em sexto lugar, um líder de verdade tem discernimento

Um líder dedicado à tarefa que lhe foi confiada tem um interesse genuíno pelos outros, é capaz de ver o projeto no seu todo – a obra e os obreiros – com discernimento próprio.  É claro que o discernimento inclui conhecimento dos fatos, consciência daquilo que precisa ser feito e desenvolvimento de um plano de ação destinado a atingir os resultados desejados.
Neemias era um homem de grande discernimento. Ele sabia o que precisava ser feito (2:5). Com base na sua avaliação dos homens e dos recursos, ele estabeleceu um alvo (2:17): a reedificação dos muros. O estabelecimento de um objetivo definidos automaticamente colocou em ordem as suas prioridades.

(7) Em sétimo lugar, um líder de verdade tem motivação

A motivação está ligada ao entusiasmo.  Nossa dedicação à tarefa que assumimos nos tornará entusiasmados com o que estivermos fazendo. Dar-nos-á um senso de direção. Isto torna fácil a motivação.
Neemias não teve dificuldade em motivar as pessoas (2:17-18). Ele as desafiou com a necessidade, encorajou-as com os benefícios que teriam com a reconstrução do muro, e deu-lhes prova de que Deus estava com a obra. O resultado foi uma resposta de entusiasmo.

(8) Finalmente, em oitavo lugar, um líder de verdade tem tato
O tato é a capacidade de lidar com os outros sem ofender. O tato inclui dizer e fazer a coisa certa, do modo certo, na hora certa e no lugar certo. Inclui conhecimento profundo da natureza humana e preocupação genuína pelos sentimentos dos outros.

Com convicções definidas formando a base de sua filosofia de vida, Neemias achava o melhor metido para lidar com cada situação. 


CONCLUSÃO:

Aqueles de nós que desejamos melhorar nossas habilidades como líderes temos a Neemias como exemplo. Podemos examinar suas fontes de vida, imitar sua integridade, aprender de suas convicções, desenvolver o mesmo senso de lealdade, compreender a dinâmica da motivação, e exercitar o mesmo tato. À medida em que desenvolvemos estas características pessoas, cresceremos como líderes. 





Eude Martins