segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O Reino de Deus e a Obra de Deus



Muitos líderes tem perdido o controle de suas famílias por confundirem o Reino de Deus com a obra de Deus.
Quando Jesus disse em MATEUS 6:33 que deveríamos buscar o reino de Deus em primeiro lugar, Ele estava nos ensinando a viver a plenitude do evangelho. Ele não estava falando somente da obra, ou do trabalho no evangelho, que sabemos ser muito importante.
Quando Jesus nos ensina a buscar o reino em primeiro lugar para as demais coisas nos serem acrescentadas, Ele nos ensina a fazermos as coisas de acordo com a palavra Dele ( Bíblia ), ou seja, devemos ser bons funcionários por exemplo, pois o Senhor nos acrescentou o trabalho, e com o fruto do trabalho recebemos nosso salário, e com ele nos alimentamos e nos vestimos. E assim cumprimos a palavra do Reino que diz " Do suor do teu rosto comereis o vosso pão"( Gn. 3:19 ). E infelismente muitos tem sido péssimos funcionários em nome da obra de Deus, e assim passado muitos apertos, e dando maus testemunhos.
Devemos também sermos bons maridos e bons pais para cumprirmos a palavra do Reino que diz que os maridos devem dar a vida por suas esposas ( Ef. 5:25 ), e que os pais tem que ensinar seus filhos assentado a mesa e andando pelo caminho ( Dt. 6:6-7 ). E infelismente muitos tem sido péssimos maridos e péssimos pais, e péssimas esposas também, em nome da obra de Deus.
Jesus não diz para focarmos só na sua obra, ou seja, Igreja, visitas, evangelísmos, seminários, e mais coisas ( embora sabemos da importância de tudo isso ). Ele diz, buscai em primeiro lugar o Reino, Ele não diz buscai em primeiro lugar a obra. Precisamos tomar cuidado para não confundirmos a obra de Deus com o próprio Deus. Ele diz amarás o Senhor teu Deus acima de tudo ( Ex. 20:3 ); ( Mt.10:37 ), nada pode ser mais importante do que Deus em nossas vidas. Mas precisamos aprender a serví-lo com coração, força e ENTENDIMENTO ( Mt. 22:37 ).
Sabemos sobre a importância da obra de Deus na vida de um Cristão ( seguidor de Cristo ), precisamos trabalhar na Seara do Senhor. O fim está próximo. Existem momentos em nossas vidas que precisamos nos dedicar muito na obra de Deus. Mas não vamos deixar de ter no mínimo, qualidade de tempo com os nossos em dias trabalhosos. Saiba a hora de freiar um pouco. Tire férias. Foque muitas forças com os seus.
Existem coisas que podemos recuperar, e existem coisas que só seriamos capazes de recuperar se o tempo voltasse, e esse sabemos que não volta.
Cuidado com o ativísmo.



Abraços.
Pr. Marco.

Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes?


Charles H. Spurgeon

Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz doque sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras;agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela?“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) — isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: “E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho”, assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus.E mais: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11). Onde aparecemnesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e àvida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? “Vós sois o sal”, não o “docinho”, algo que o mundo desprezará.Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: “Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação.
Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremosesse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!” Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: “Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!” Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram:“Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminadouso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos”. Eles nãopararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles “transtornaram o mundo”. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A benção de ser obediente



Ser abençoado por Deus, receber aquilo que nosso coração anseia é um desejo constante na vida de todo homem. Mas o que precisamos aprender é que a obediência é um princípio atrelado às bênçãos. Não podemos recebê-las sem sermos obedientes.
Para alcançarmos as vitórias, não basta apenas sermos filhos de Deus, mas é preciso ser um filho obediente à sua Palavra.
Infelizmente vivemos hoje a realidade da desobediência e tal atitude acarreta inúmeros problemas. Desobedecer tem sido o motivo da derrota de muitos cristãos.

“Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes. Então eu vos darei as chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua colheita, e a árvore do campo dará o seu fruto” Lv. 26:3-4
Muitos cristãos têm conduzido suas decisões de maneira autônoma, sem se preocuparem em conhecer a vontade de Deus e muito menos em obedecer.
Ser obediente é uma grande virtude que tende a nos promover!
Quando ouvimos e obedecemos à voz do Senhor nosso Deus, nem precisamos pedir ou correr atrás das bênçãos.
“E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR teu Deus.” Deut. 28:1
Através da obediência alcançamos as promessas que se encontram na Bíblia:

1) A bênção estará sobre a sua família. Deut. 28:4 - Toda família é um lugar privilegiado escolhido por Deus para derramar das Suas bênçãos, porém elas só serão alcançadas através da sua obediência.

2) A bênção trará a prosperidade. Deut. 28:4 - Prosperidade é ausência de necessidade. Em Deus está a nossa fonte de prosperidade, mas para alcançá-la precisamos obedecê-Lo e ter prazer na Sua palavra.

3) A bênção da colheita virá sobre a sua vida. Levitico 28: 3 fala a cerca dessa colheita abundante. Porém, uma colheita sobrenatural não é fruto do acaso, mas de muita obediência. Embora Deus queira que todo o Seu povo tenha uma boa e grande colheita, embora Ele mesmo tenha preparado uma colheita maior e melhor para o Seu povo, Ele também deseja que nos esforcemos para receber Dele. E qual seria esse esforço? Obedecê-Lo em tudo, seguir com humildade e dedicação todos os Seus princípios.

Temos o privilégio de sermos filhos de um Pai que nunca deixa de cumprir com o que promete. O nosso Deus é fiel e cumpre cada uma de Suas palavras e promessas. Usufrua da bênção de ser obediente!

Reflita:
Será que hoje a sua colheita não tem sido retida pela sua falta de obediência ao Senhor?
Quais são os princípios Dele que você tem deixado de lado?
Até que ponto você tem sido obediente?

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Pregando na Congregação da Assembléia de Deus Missão do Bairro Concesso Elias em Nova Serrana-MG

sábado, 25 de outubro de 2014

Como perdoar quem não demonstra arrependimento?


A morte vicária e expiatória de Jesus foi o preço que Ele pagou para que o ser humano fosse perdoado e restaurado à comunhão com Deus.

Perdoar implica cancelar ou remir uma dívida. O sacrifício de Jesus na cruz foi o preço pago por Deus para perdoar-nos; a cédula, o escrito da dívida, que era contra nós foi cancelada (Colossenses 2.14).

Uma vez que recebemos o perdão de Deus, quando merecíamos a morte, devemos demonstrar gratidão e disposição para perdoar aquele que nos ofendeu, até porque, na oração modelo do Pai-Nosso, Jesus pediu que Deus perdoasse as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6.12), e advertiu-nos de que, se perdoarmos nossos ofensores, seremos perdoados pelo Pai celestial; se não os perdoarmos não seremos perdoados (v. 14,15).

Contudo, quem já foi ofendido ou injustiçado sabe que não é fácil perdoar. Aliás, quanto maior for o dano a nós causado e a nossa proximidade com aquele que pecou contra nós, mais difícil será perdoá-lo. Nessas horas, devemos lembrar o quanto somos pecadores, quão bondoso e misericordioso o nosso Deus é para conosco, perdoando nossas transgressões e restaurando a nossa comunhão com Ele. Devemos, pois, demonstrar misericórdia e graça aos nossos ofensores, perdoando-os.

É indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão, cancelando a dívida que nosso próximo tem para conosco, a fim de que a nossa dívida com Deus também seja cancelada, não haja resquício de ódio e amargura em nosso coração, tenhamos paz, equilíbrio, alegria, e vivamos em harmonia com o Senhor, com nós mesmos e com nossos semelhantes.

Ainda que alguém não reconheça o erro e não demonstre arrependimento genuíno pelo mal que nos causou, devemos perdoá-lo. Devemos fazer a nossa parte, e deixar o resto com Deus.

Há pessoas que não perdoam porque quem as ofendeu não pediu perdão formalmente, reconhecendo seu erro, e há aquelas que não perdoam por acreditarem que a ofensa é grande e grave demais para ser apagada ou esquecida após um simples pedido de perdão. É difícil perdoar gente assim, mas devemos perdoar e saber pedir perdão.

Em alguns casos a ofensa é patente; em outros , é uma questão de pontos de vista diferentes. Independente da situação, ainda que o ofensor não dê o braço a torcer, façamos a nossa parte, a fim de que a paz e a harmonia em nosso relacionamento com ele e com nós mesmos sejam restabelecidas. Se for preciso, deveremos até tomar a iniciativa de pedir perdão ao outro, mesmo que estejamos com a razão.

O perdão é algo tão sério, que pode causar enfermidades emocionais, destruir relacionamentos e até impedir que Deus atenda às nossas orações e abençoe as nossas ofertas. Foi isso que Cristo ensinou em Mateus 5.23,24:

Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta.

Em suma, como cristãos obedientes à Palavra de Deus, devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos e perdoá-lo diariamente, quantas vezes for necessário, em qualquer situação. Só assim, estaremos aptos a desfrutar de todas as bênçãos espirituais em Cristo.

SUGESTÕES DE LEITURA:

Mateus 18.21,22; Marcos 11.25,26; Lucas 11.4; 17.3,4; 2 Coríntios 2.10; Efésios 4.32; Colossenses 3.13

Por Pr.Silas Malafaia

domingo, 14 de setembro de 2014

Calebe, um exemplo de otimismo


Texto: Números 13:26-33 

Introdução

A. Na Bíblia, podemos ver o valor do otimismo – Do "Eu posso".
1. Paulo - Filipenses 4:13
2. Davi - 1 Samuel 17:37
3. Jonatas - 1 Samuel 14:6
B. Há um homem que se destaca como um homem de otimismo.
1. Contexto
a. Os filhos de Israel estavam se preparando para entrar na terra de Canaã.
b. Mas antes, eles enviaram espias, um homem que era um líder entre cada tribo, para espiar a terra.
c. Números 13:18-20
2. O retorno dos espiões.
3. O relatório dos espiões. Números 13:26-33
4. No meio do pessimismo dos outros espiões, Calebe disse: “Podemos.”

1. Havia um monte de razões para não estar otimista.
A. O tamanho dos gigantes que viviam lá - 13:28, 32, 33.
B. A terra que devorava seus moradores - 13:32.
C. A maioria disseram que não poderiam.
D. As pessoas acreditaram na maioria - Números 14:1-5.
E. Os filhos de Israel queriam apedrejar Calebe - Números 14:10.
F. No entanto, Calebe ainda disse que "nós podemos."

2. Mas o otimismo de Calebe não era um otimismo cego - Tinha motivos de sobra para estar otimista.
A. A força de Israel.
1. Números 1:46
2. No entanto, não é só isto.
B. A chave é encontrada em Números 14:8-9.

3. Uma breve declaração das consequências sofridas por Israel.
A. Vagaram no deserto por 40 anos.
B. Eles não foram autorizados a entrar na terra da promessa.

4. Há uma grande necessidade de alguns Calebes hoje.
A. A igreja do Senhor enfrenta grande oposição.
1. O gigante da incredulidade (falta de fé).
2. O gigante da imoralidade.
3. O gigante da indiferença.
4. O gigante do liberalismo.
5. O gigante do modernismo.
B. Não são apenas esses gigantes, mas aqueles que advogam por eles são gigantes.
C. Mas Deus ainda está no seu trono (Romanos 8:31-39).

Conclusão:

A. Calebe nunca esperou que Deus fizesse tudo, sem fazer qualquer coisa.
B. Isto é o que Deus exige de nós, se quisermos desfrutar da vitória por meio da graça de Deus.

Tempos difíceis

Texto: Salmo 27:1-6

Introdução: Vivemos em tempos difíceis. Há muito medo e preocupação, não só sobre o futuro, mas há o medo do aqui e agora. Muitas empresas fechando suas portas e transferindo a produção para outras regiões ou mesmo países estrangeiros! Trabalhos que antes eram considerados estáveis ​​estão agora questionáveis. Nossos filhos não estão mais seguros e protegidos dentro das escolas da nossa nação. Como lidar com os tempos difíceis em que vivemos?

Esta noite, eu quero observar que os tempos difíceis não estão ocorrendo apenas agora. A vida está difícil agora, mas nunca foi fácil! Talvez a vida em dias anteriores fosse diferente, mas não sem dificuldade.
Precisamos ser lembrados de que Deus é eterno, e os princípios de Sua Palavra também são eternos. Eles não mudam! Mesmo em uma sociedade em mutação. No Salmo 27, Davi apresenta vários princípios que lhe permitiu lidar com momentos difíceis em sua vida. Estes princípios irão nos ajudar a lidar com o que pode vir a caminho também.

I. Nosso relacionamento com Deus. V. 1.

A. Isso é fundamental.

1. Devemos ter uma âncora que nos mantém firmes em meio às tempestades da vida.
2. Tiago nos diz que nós não sabemos o que o amanhã trará.
3. Nenhum de nós tem alguma ideia do que pode estar ao virar da esquina.
4. Agora, eu não digo isso para fazer você ficar com medo... ou se preocupar com a incerteza da vida.
5. Mas quero ressaltar a necessidade de termos um relacionamento pessoal com Deus a quem podemos recorrer nos momentos difíceis.

B. A certeza da Salvação é Vital.
1. “Eu não sei nada sobre o amanhã... mas eu sei quem segura a minha mão”!
2. Davi sabia que estava salvo.
3. Ele não disse que talvez ou pode ser... Ele é!

4. Há aqueles que podem dizer que estamos sendo presunçosos ao dizer que podemos ter certeza que somos salvos, mas quando olhamos para a Palavra de Deus encontramos a garantia. (1 João 5:13) "Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus"

C. Nosso relacionamento com Deus é uma realidade.
1. Ou nós realmente temos um relacionamento pessoal ou realmente não temos!
2. A salvação é tanto fato como fé.
a. O Senhor é a minha luz e a minha salvação.
b. O Senhor é a minha força de minha vida.
c. "Fato" - Cristo morreu pelos ímpios.
d. "Fé" - Todos os que creem serão salvos.

3. Uma das razões porque as pessoas têm dificuldade para lidar com as dificuldades da vida é que elas não têm a garantia de uma relação pessoal com Deus.
4. O apóstolo Paulo podia lidar com os problemas e as dificuldades que ele enfrentou durante seu ministério por causa de sua segurança. (2 Timóteo 1:12) "Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia"
5. Temos essa garantia hoje? Se você não tem; você pode ter agora mesmo! (Atos 2:21) "e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo"


II. A nossa confiança em Deus. V. 2-3.
A. Davi se lembrou de suas experiências com Golias.
1. Lembrou-se de como Deus o livrou.
2. Golias representava tudo o que era terrível e mal.
3. Ele era o inimigo que nenhum homem poderia vencer, mas Deus permitiu Davi ser vitorioso naquele dia.

B. Todos nós temos gigantes que devemos enfrentar de vez em quando.
1. Qual gigante está em nosso caminho hoje?
2. O que é que parece grande para superar?
3. Tenha confiança em Deus... não tenha medo.

C. Confie no Senhor. (Salmo 112: 7-8) "Ele não tem medo de más notícias: o seu coração está firme, confiando no Senhor {8} O seu coração está bem firmado, ele não terá medo, até que veja o seu desejo sobre os seus inimigos"
1. Isto não é o poder do pensamento positivo!
2. Não se trata de invocar um monte de autoconfiança.
3. Trata-se de confiar nas promessas de Deus... um Deus com quem temos um relacionamento pessoal! (Salmo 118: 8) "É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem" - (Provérbios 3: 5-6). "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento {6} em todos os teus caminhos, reconhece-o, e ele endireitará as tuas veredas".

III. A nossa adoração a Deus. V. 4-6.
A. Adoração como uma parte da nossa vida.
1. Precisamos perceber que a adoração não é apenas algo que é feito em um dia da semana.
2. Precisa fazer parte de nossas vidas.
3. Davi disse que era a sua única (primeira prioridade) era "habitar" ou permanecer na presença de Deus.
4. Estar onde Deus está... morar em sua casa
5. Qual é o nosso desejo número um?
6. Qual é o nosso desejo do Senhor?

a. Ele não é como o gênio de conto de fadas na lâmpada.
b. Mas se tivéssemos um desejo, um pedido que pudéssemos fazer para Deus...
c. O que seria?
d. Não é de admirar que Davi seja conhecido como um homem segundo o coração de Deus.

B. Observe a conexão no versículo 5
1. No tempo da angústia...
2. Eu não tenho que ir à procura de Deus.
3. Eu sou capaz de confiar nele em tempos de angústia.

C. Põe-me sobre uma rocha.
1. Quando eu começar a afundar profundamente na lama do pecado e problemas.
2. Eu quero ser capaz de chamar a Ele, sabendo que Ele está próximo.
3. Ter a confiança que Ele vai me levantar e colocar os meus pés sobre a rocha sólida. (Salmo 30:1) "Eu te exaltarei, ó Senhor, porque tu me levantaste, e não te permitiste que meus inimigos se alegrassem sobre mim" - (Salmo 40:2) "Tirou-me também de um lago horrível, do barro de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos"

D. O regozijo. V. 6
1. Oferecer sacrifícios de jubilo. (Literalmente significa que vou gritar bem alto como soa o grito de guerra)
2. Cantarei louvores ao Senhor.
3. Que seja conhecido aos outros! (Salmos 107: 2) "Digam-no os remidos do Senhor, os quais ele resgatou da mão do inimigo";

Conclusão: Não há promessa de que não teremos de enfrentar dificuldades, mas podemos descansar sobre estes princípios para sermos capazes de atravessar os momentos difíceis.

· O nosso relacionamento com o Senhor
· Nossa confiança nele
· A nossa adoração a Ele


Pr. Aldenir Araújo

domingo, 7 de setembro de 2014

Crescimento Espiritual – Precisamos crescer





Texto: 1 Pedro 2: 1 e 2; 2 Pedro 3.18

Introdução: Precisamos estabelecer alvos de crescimento espiritual para as nossas vidas.

Precisamos almejar ser crentes melhores, mais comprometidos com Deus, com a igreja e cheios do Espírito Santo (Filipenses 3.12-14).

Áreas nas quais precisamos crescer:

1. Crescer na intimidade com Deus:
Deus deseja relacionar-se conosco mais profundamente no nosso dia a dia, e tocar-nos com seu poder e com seu Espírito (Efésios 5.18, 19).

2. Crescer no conhecimento da palavra:
Meditar diariamente na palavra de Deus de uma forma profunda, buscando compreender o que estamos lendo, deixando o Senhor falar ao nosso coração através do seu Espírito, até que nos sintamos alimentados. Ao ler a Bíblia tenha sempre um caderno e caneta para anotar o que deve ser colocado em prática na sua vida (Salmos 119.11; Salmos 1.2).

3. Crescer nos relacionamentos:
a) Pedir perdão (Salmos 32.5)

b) Perdoar (Mateus 18.33-35)
c) Não reter no coração: mágoas, ódio e rancores (1 João 4. 20)
d) Não dar lugar ao ressentimento e amarguras (Hebreus 12.14, 15)
e) Amar a todos indistintamente (1 Pedro 1.22; 2.17)

4. Crescer nas contribuições:
Na fidelidade ao Senhor com os nossos dízimos e ofertas, contribuindo com pontualidade, aumentando proporcionalmente nossas contribuições de acordo com nossa prosperidade (1 Coríntios 16. 2; 2 Coríntios 9.6-8).

5. Crescer na evangelização:
Estar envolvido com a nossa responsabilidade pelo evangelismo pessoal, antes do evangelismo coletivo, sabendo que, somos responsáveis diante de Deus por todos aqueles que estão ao nosso redor sem Jesus (Marcos 16.15; Romanos 1.16).

6. Crescer na oração e adoração:
Ter um bom tempo de qualidade diante de Deus, em oração e adoração, orando diariamente em favor da família, igreja, pastores e líderes, enfermos, pelo avanço da obra missionária e do evangelho, pela nossa cidade, estado e nação, pelas demais nações e missionários que ali se encontram (1 Crônicas 29.20; Salmo 96.9; 2 Timóteo 2.1-3).

7. Crescer no ministério:

Crescer cada vez mais no exercício dos nossos dons, procurando servir ao corpo de Cristo cada vez mais, com disposição, zelo e amor (Salmo 100.2; Hebreus 12.28).

Conclusão: Estabeleça alvos, faça anotações, avalie a si mesmo, aprenda a ser autocrítico e busque as mudanças necessárias que você ainda não conquistou. Precisamos crescer!

Pr. Aldenir Araújo

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

As características de quem clama


Jr 33-3

1- O que é um clamor?

Proferir em altas vozes; gritar, bradar.
Implorar, suplicar, exorar.
Reclamar, exigir.

2-Quais os motivos que nos levam a clamar?

-Enfermidades, angústias,adversidades situações nas quais não temos o controle e que os nossos recursos são ineficazes.

3-Quais são as características de quem clama?

-Não se deixa intimidar. Mc 10-48 (Bartimeu)  Mt 15-23 (A mulher cananéia)

-É objetivo . Mc 10-51  Mt 15-22

-É persistente. Mc 10-48  Mt 15-23,27

- Clama a pessoa certa. Mc 10-47  Mt 15-22

-Tem fé na resposta. Mc 10-52  Mt 15-28

Conclusão:
Que possamos aprender o poder do Clamor, e utiliza-lo como nosso primeiro recurso e não como último!

Que o Senhor abençoe á todos!

Por Pr.Marcelo Abreu

sexta-feira, 27 de junho de 2014

As Características de um Cristão Vitorioso



Fl 3.12-21

Introdução: Escrevendo aos Filipenses, o apóstolo Paulo deixou- nos algumas características necessárias à vida de um cristão.

1- É PRECISO MORTIFICAR O PASSADO (V 13) “...esquecendo-me das coisas que para trás ficam...”.

2- É PRECISO OUSADIA PARA ENFRENTAR O FUTURO (V 13) “...e avançando para as que estão diante de mim.”.

3 - É PRECISO TER UMA IDENTIDADE CELESTIAL (V 20) “Mas a nossa pátria está nos céus...”

4-É PRECISO VIVER NA EXPECTATIVA DO RETORNO DE JESUS (V 20) “...de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”.

5- É PRECISO ESTAR APOIADO NUMA PROMESSA GLORIOSA ( V 21) “Que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso.

Conclusão: Sem essas características, somos cristãos ineficazes. Portanto incluiremos em nossa vida essas tão importantes características.

Conselhos para se tornar uma pessoa sábia


Texto: Eclesiastes 2:12-13

Introdução:
A. Nos livros que escreveu sob inspiração divina, Salomão com muita frequência exaltou a sabedoria (Provérbios 4:5-9, 8:11).
B. Salomão disse que a aquisição da sabedoria começa com o temor do Senhor (Provérbios 1:7, 9:10, 15:33).

1. O homem sábio considera o fato de que é carne.
A. Alguém que é verdadeiramente sábio reconhece suas fraquezas e aprende a fazer as restituições devidas (Eclesiastes 7:20).
B. O homem sábio aprende a controlar suas paixões (Eclesiastes 7:9) e Conhecimento (vs. 16).
C. É sábio visitar a casa onde há luto, pois isso nos lembra do nosso fim (Eclesiastes 7:2-4).

2. O homem sábio se preocupa com sua influência.
A. Ele se preocupa mais com o seu bom nome do que com suas posses (Provérbios 22:1, Eclesiastes 7:1).
B. Ele se afasta da companhia dos ímpios (Eclesiastes 7:6,26).
C. Ele prefere a companhia dos sábios (Eclesiastes 7:5).
D. Ao mesmo tempo, não se preocupa excessivamente com às críticas dos outros (Eclesiastes 7:21).

3. O homem sábio não se desespera por algo que está além de seu controle.
A. Aprende com o passado, vive o presente e faz planos para o futuro (Eclesiastes 7:10-14).
B. O homem sábio tem uma vida mais longa e mais segura na terra (Eclesiastes 7:12,17).

Conclusão: O homem sábio sabe que (1) tem pecado, (2) morrerá, e (3) faz tudo que pode para se reconciliar com o seu Criador.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Como Elaborar Esboços e Sermões


Os esboços de pregação não têm uma forma rígida. Podem variar muito, mas aqui vão algumas dicas que podem servir como base para sua elaboração.
A estrutura do esboço é a mesma da pregação. O esboço será então um roteiro para o pregador não se perder durante a pregação, ou mesmo para não se esquecer dos pontos mais importantes da mensagem. Em outras palavras, é um mapa com alguns pontos de referência.

Em resumo, o esboço PODERÁ ter:
1- Tema da mensagem
2- Texto base
3- Introdução
4- Tópico 1
5- Tópico 2
6- Tópico 3
- Ilustração (?)
7- Conclusão

Vamos analisar cada parte.
Tema da mensagem - É o titulo do assunto a ser tratado, ou o nome da mensagem. Em alguns casos a gente fala o titulo na hora da pregação, outras vezes não é necessário. Mas, no esboço a gente coloca. É bom para se ter um rumo determinado na mensagem e também facilitar depois a escolha de um esboço entre muitos que a gente tem guardado. Quem vai pregar deve ter claro o assunto que vai ser tratado. Não basta escolher um versículo e subir ao púlpito. Isso pode ate acontecer, e Deus pode usar, mas não deve ser a regra. Pode ser que o pregador comece a falar sobre um assunto e dali mude para outro e para outro, e, no fim, não passou nada de consistente. Então, vamos escolher um tema definido. Por exemplo: "A vinda de Cristo ao mundo" é o titulo de uma mensagem evangelística.

Texto base: Toda pregação precisa ter um texto bíblico como base. Este é o fundamento que vai dar autoridade a toda a mensagem. Normalmente, o texto é pequeno: 1 versículo ou 2, ou 3. Raramente se deve utilizar um capitulo todo. Só quando o capitulo estiver todo relacionado ao mesmo assunto. Se eu for falar sobre a oração do Pai Nosso, não preciso ler todo o capitulo 6 de Mateus. No caso do nosso exemplo (A vinda de Cristo ao mundo), usaremos o texto de I Timóteo 1.15:
"Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal."

Introdução: É o início da pregação. Existem inúmeras maneiras de se começar uma pregação. Por exemplo: "Nesta noite, eu gostaria de compartilhar com os irmãos a respeito do assunto tal..." ou "No texto que acabamos de ler, temos as palavras de Paulo a respeito da vinda de Cristo ao mundo." Para muitas pessoas, a primeira frase é a mais difícil. Apesar de muitas alternativas, o ideal é que a introdução seja algo que prenda logo
a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para todo o restante da mensagem. Pode-se então começar com uma ilustração, um relato interessante sobre algo que esteja relacionado com o assunto da pregação. Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a atenção do povo esta garantida até o final da palestra. Voltando ao nosso exemplo, poderíamos começar a mensagem perguntando: "Você sabe para que Jesus veio ao mundo? Nossa mensagem desta noite pretende responder a essa pergunta tão importante para todos nós."

Tópicos - Os tópicos são as divisões lógicas do assunto, ou a divisão mais lógica possível. Por exemplo, se o titulo da minha mensagem for "O Maior Problema da Humanidade", eu poderia ter os seguintes tópicos: 1- a corrupção da humanidade; 2 - as conseqüências do pecado; 3 - a solução divina para o homem. A divisão em três tópicos é aconselhável por ser um numero pequeno, de modo que o povo tenha facilidade de acompanhar o raciocínio do pregador, sem perder o fio da meada. Podemos ate mudar esse numero, mas o resultado pode ser uma mensagem complexa. Os tópicos devem ser organizados numa ordem que demonstre o desenvolvimento natural do tema, de modo que os ouvintes vão sendo levados a compreender gradualmente o assunto até a conclusão.
Em algumas mensagens, os tópicos podem ser argumentos a favor de uma idéia que se quer defender com o sermão. Será bom se eles estiverem organizados de maneira que os mais interessantes ou mais importantes sejam deixados por ultimo, de modo que, a mensagem vai se tornando cada vez mais significativa, mais consistente e mais interessante a cada momento ate chegar à conclusão. Se você usar seu melhor argumento logo no inicio, sua mensagem ficara fraca no final.
Em alguns casos, o próprio texto bíblico já tem sua própria divisão, que usaremos para formar nossos tópicos. O texto de I Timóteo 1.15 é assim.

Dele tiramos os seguintes tópicos:
1 - Jesus veio ao mundo - Falar sobre a aceitação geral da vinda de Jesus. Todos crêem que ele veio.
2 - Para salvar os pecadores - Falar sobre diversas idéias que as pessoas tem sobre o objetivo da vinda de Cristo, e qual foi sua real missão.
3 - Dos quais eu sou o principal - Falar sobre a importância do reconhecimento do pecador para que a obra de Cristo tenha eficácia em sua vida.

Um outro exemplo de divisão natural é João 3.16:
1 - Deus amou o mundo. Falar sobre o amor de forma geral e sobre o amor de Deus.
2 - Deu o seu Filho Unigênito - O amor de Deus em ação. Deus não ficou na teoria.
3 - Para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna - O objetivo da ação de Deus.

Esse versículo é riquíssimo. Podemos elaborar varias mensagens dentro dele. É importante prestarmos atenção a esse detalhe. Se, de repente, tivermos um entendimento muito profundo de um versículo, é melhor  elaborar mais de um sermão, do que tentar colocar tudo em um só, fazendo um sermão muito longo ou complexo, principalmente quando o texto permitir vários ângulos de abordagem, ou contiver mais de um assunto. Uma duração ideal para um sermão é trinta minutos. Quarenta, só em casos especiais. Já um estudo bíblico pode durar uma hora. Logicamente, o Espírito Santo pode quebrar esses limites, mas creio que ele não faz isso com freqüência.

Ilustrações - Ilustrações são ditados, provérbios (não necessariamente os de Salomão) ou pequenas histórias que exemplificam o assunto da mensagem ou reforçam sua importância. Como alguém já disse, as ilustrações são as "janelas" do sermão. Por elas entra a luz, que faz com que a mensagem se torne mais clara, mais compreensível. Muitas vezes, os argumentos que usamos podem ser difíceis, ou obscuros, mas, quando colocamos uma ilustração, tudo se torna mais fácil para o ouvinte. Existem muitas historinhas por aí que não aconteceram de fato e são usadas para ilustrar mensagens. Não há problema em usá-las. Podem ser comparadas às parábolas bíblicas. Entretanto, é importante que o pregador diga que aquilo é apenas uma ilustração. As ilustrações são muito importantes, porque despertam o interesse dos ouvintes, eliminam as distrações e ficam gravadas na memória. Pode ser que, na segunda-feira, os irmãos não se lembrem de muita coisa do sermão de domingo, mas será bem mais fácil lembrar das ilustrações, dos casos contados como exemplo, e, juntamente com essa lembrança, será também lembrado um importante ensinamento. No exemplo da mensagem de I Timóteo, poderíamos usar uma ilustração no tópico 3, mencionando que um doente precisa reconhecer sua doença para ser curado, ou contando um curta historia sobre um doente que reconheceu ou não sua doença. Não é obrigatório o uso de ilustrações no sermão. Se não tiver nenhuma, paciência. Às vezes, os próprios relatos bíblicos já ilustram muito
bem os assuntos que abordamos. Outro detalhe a se observar: não é bom usar muitas ilustrações na mesma mensagem, pois a mesma perderia sua consistência e seria mais uma coleção de contos. Como dissemos, ilustração é luz, e luz demais pode ofuscar a visão.

Conclusão - A conclusão será o ápice da mensagem, o fechamento. Não basta fazer como aquele pregador que disse: "Pronto! Terminei." A conclusão é a idéia ou conjunto de idéias construídas a partir dos argumentos apresentados no decorrer da mensagem. Nesse momento pode-se fazer uma rápida citação dos tópicos, dando-lhes uma "amarração" final. Nessa parte, normalmente se convida para o posicionamento dos ouvintes em relação ao tema. Ainda não é o apelo. O pregador incentiva as pessoas a tomarem determinada decisão em relação ao assunto pregado. Depois desse incentivo, dessa proposta, o assunto está encerrado e pode-se fazer o apelo, se for o caso, e/ou uma oração final. No caso do nosso exemplo (A vinda de Cristo ao mundo), poderíamos concluir convidando os ouvintes a reconhecerem sua condição de pecadores, para que o objetivo da primeira vinda de Cristo se concretize na vida de cada um. Para fechar bem podemos encerrar dizendo que Cristo vira outra vez a este mundo para buscar aqueles que tiverem se rendido ao evangelho.

O esboço deve ser o menor possível. Pode-se, por exemplo, usar uma frase para cada parte. Pode haver determinado tópico representado por uma única palavra. O esboço é o "esqueleto" da mensagem. Coloca-se o que for suficiente para lembrar ao pregador o conteúdo de cada divisão. Se uma palavra ou uma frase não forem suficientes, pode-se
colocar mais, mas com o cuidado de não se elaborar um esboço muito grande, de modo que o pregador poderia ficar perdido no próprio esboço na hora de pregar. Então, o recurso que deveria ser útil torna-se um problema. Opcionalmente, o pregador pode fazer o esboço, bem pequeno e, em outro papel, fazer um resumo da mensagem. No púlpito, só o esboço será usado. O destino do resumo será o arquivamento. Em outra ocasião, quando o pregador for usar o mesmo sermão, o resumo será muito útil. Se ele tiver
guardado apenas um esboço muito curto, este poderá não ser suficiente para lembrá-lo de todo o conteúdo de sua mensagem.

Eis aqui o esboço que construímos durante essa explicação:

Introdução: Você sabe para quê Jesus Cristo veio ao mundo?

Tópico 1 - "Jesus veio ao mundo" - Falar sobre a aceitação geral da vinda de Jesus. Todos crêem que ele veio (ate os ímpios).

Tópico 2 - "Para salvar os pecadores" - Falar sobre diversas idéias que as pessoas tem sobre o objetivo da vinda de Cristo. Fundar uma religião? Dar um golpe de estado? Ensinar uma nova filosofia de vida? Qual foi sua real missão? Salvar os pecadores.

Tópico 3 - "Dos quais eu sou o principal" - Falar sobre a importância do reconhecimento do pecador para que a obra de Cristo tenha eficácia em sua vida.

Ilustração: O doente precisa reconhecer sua doença.

Conclusão : Uma idéia clara sobre o objetivo da vinda de Cristo. Um reconhecimento pessoal da condição de pecado. Aceitação de Cristo como Salvador.

A PREGAÇÃO
É aconselhável que o pregador faça um curso de oratória. Entretanto, mesmo não se podendo fazê-lo, o talento e a prática podem desenvolver bastante as habilidades de quem fala em público. A observação de outros pregadores, as críticas construtivas dos ouvintes e algumas dicas de pessoas experientes no assunto poderão ser muito úteis.

Vão aqui algumas considerações sobre a pregação:

1 - O domínio do assunto a ser falado é o princípio da segurança do orador. Portanto, estude bem o assunto com antecedência.
2 - Ao falar, evite ficar andando de um lado para outro. Isso cansa as pessoas. O orador pode andar mas não o tempo todo.
3 - Evite repetições excessivas de frases ou palavras. Por exemplo, algumas pessoas falam o "né" no fim de cada frase. Isso cansa e desvia a atenção de quem ouve.
4 - Para não se perder, use um esboço com algumas frases ou palavras que vão ajudá-lo na seqüência da palestra ou pregação. Porém, não é aconselhável que se escreva toda a mensagem para se ler na hora. Isso torna a palestra monótona. Escreva apenas algumas frases norteadoras.
5 - Ao falar não fique olhando apenas em uma direção ou apenas para uma pessoa. Procure ir dirigindo seu olhar para as várias pessoas no auditório.
6 - Falar corretamente é fundamental. Se houver algum problema nesse caso, procure fazer um curso de língua portuguesa. Os termos chulos e as gírias não são admitidos na pregação.
7 - O outro extremo também é problemático. Procure não utilizar palavras muito difíceis, a não ser que esteja disposto a também explicar o significado. O uso de termos complexos ou estrangeiros demonstra erudição do orador mas pode inutilizar a mensagem se os ouvintes não forem capazes de compreendê-la.
8 - O uso de gestos é bom mas deve ser praticado com moderação e cuidado. Não use gestos ofensivos. Não use gestos que não combinem com o assunto. Imagine que alguém esteja falando sobre a ceia do Senhor e ao mesmo tempo pulando ou batendo palmas. Não combina.
9 - O tom de voz também é importante. É bom que seja variado. Se você falar o tempo todo com voz suave, o povo poderá dormir. Se você gritar o tempo todo, talvez as pessoas não vão querer ouvi-lo novamente. O tom de voz deve acompanhar o desenvolvimento do assunto, apresentando ênfase e volume nos pontos mais importantes, nos apelos ou nas conclusões que se quer destacar. O falar suave e o falar alto e enfático devem ocorrer alternadamente para não cansar o ouvido do público.
10 - Em se tratando de sermões sobre temas bíblicos, é fundamental que o pregador tenha orado antes de falar e que também esteja se consagrando ao Senhor para falar com unção e autoridade.
11 - O nervosismo e a timidez devem ser tratados com a prática. O início é mesmo difícil, mas com o tempo e a perseverança, a segurança vem. Não existe outro caminho. Algumas pessoas aconselham a começar falando sozinho diante do espelho para treinar. Não sei se isso resolve. O certo é que começar com uma platéia pequena é mais aconselhável. O nervosismo será menor. Antes de falar no templo, será melhor começar nos cultos domésticos.
12 - Outro detalhe importante é a duração da palestra. Se for um sermão em igreja, o tempo deve ser de até 30 minutos. Se o assunto for maravilhoso e envolvente, então pode até chegar aos 40 minutos. Estudos bíblicos podem durar 1 hora. Em acampamentos esse tempo pode até se estender um pouco mais. Não existem regras para isso, mas apenas percepções práticas. Esses limites podem variar dependendo do lugar, do propósito, do auditório, e de muitos outros fatores. Mas, de forma geral, esses tempos sugeridos são razoáveis. Se quisermos ir muito além, poderemos cansar muito o auditório e o que passar do limite não será mais captado nem aproveitado pelos ouvintes.








segunda-feira, 12 de maio de 2014

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Estudo Bíblico sobre As sete Dispensações


Um estudo muito interessante que permite nos situarmos dentro da cronologia da palavra de Deus.
Gêneses por exemplo não está em primeiro porque foi escrito primeiro, mas sim porque Ele trata do princípio. Vemos nas escrituras muitos livros que foram escritos depois e estão colocados antes, como por exemplo o livro de Oséas e o de Jeremias.
Entendemos que a Bíblia não foi montada por ordem de escrita, mais por ordem profética da vontade de Deus ( II Pe. 1:20-21 ) ou seja, quando compreendemos mais sobre dispensações, temos mais facilidade em estudar a palavra de Deus e ficamos mais imunes as heresias, e aos textos sem contextos.
O estudo das dispensações revela os vários métodos usados por Deus em Suas relações com as diferentes classes de povo através dos vários períodos determinados por Ele a fim de lograr o Seu propósito. Por conseguinte, é necessário distinguir ou separar esses diversos períodos, a fim de "manejar bem a Palavra da verdade", como Paulo exortou a Timóteo ( II Tm. 2:15 ).
"Manejar bem" a Palavra significa, "fazer um corte reto". O pedreiro constrói a parede em linha reta. O carpinteiro risca a obra em linha reta. O agricultor ara a terra em linhas retas. Semelhantemente, o obreiro do Senhor que interpreta a Bíblia, terá que interpretá-la corretamente, em linha reta!
Para conseguir esse resultado, o intérprete da Palavra terá que entender os períodos ou "dispensações" e isso por sua vez requer o estudo diligente das Escrituras e a observação minuciosa da revelação divina aos homens.
Na Bíblia aprendemos a verdade sobre a Igreja, sua origem e destino, a relação entre a graça e a lei, e bem assim as instruções necessárias para o crente.
A profecia é parte integral das Escrituras e podemos afirmar que a Bíblia é o único Livro no mundo que apresenta legítimas profecias, autenticadas pelos acontecimentos históricos posteriores.

As "dispensações" bíblicas constituem a "espinha dorsal" das Escrituras.
A interpretação certa das profecias dependerá do conhecimento dessas épocas históricas e os respectivos pactos vigentes entre Deus e os homens.
A formulação sistemática dessas verdades divinas, que o estudo das dispensações proporciona, muito contribuirá para evitar erros e grande confusão na interpretação da mensagem de Deus aos homens.
Muitas profecias já se cumpriram, muitas estão se cumprindo, e muitas ainda se cumprirão.
Para quais povos foram dirigidas e em que época?
"Distingam-se os períodos e as Escrituras se harmonizarão." (Agostinho)
Antes falaremos um pouco sobre três classes de povos:(I Co. 10:32).

1- Judeu: São os Nativos de Israel ( Jo. 1:12 ).
2- Gentio: Todo aquele que não é Judeu ( Gregos, Romanos,etc... ).
3- Igreja: Todos que se convertem a Cristo, fundador da Igreja. Tanto judeus como Gentios ( Ef. 2:11-14 ).

Estas são três distintas classes de povos com quem Deus tem relações, o judeu, o gentio, e a igreja de Deus. Obviamente, a interpretação correta duma determinada passagem dependerá de sabermos a qual desses povos Deus está falando. O texto e o contexto da passagem revelarão a resposta.
Vejamos também três principais séculos do tempo:

Definição da palavra "Século": Nas Escrituras essa palavra é usada para designar um período de tempo entre duas grandes mudanças ou transformações bruscas na superfície ou condições do globo, passíveis de alterar as circunstâncias dos seus habitantes ( Mt.13:39,49; II Co.4:4; Gl.1:4 ).
Esses "séculos" não se referem a períodos de 100 anos como pode parecer, e, sim, a períodos muito longos que bem podemos chamar de "eras" ou "épocas".
Denominam-se :
1- O "Século Ante - Diluviano" abrange tudo desde a criação do mundo até ao Dilúvio.
2- O "Século Presente" abrange todos os tempos desde o Dilúvio até ao Milênio.
3- O "Século Vindouro" abrange o Milênio e as sucessivas épocas que se confundem com a própria eternidade.

Além desses "Séculos" principais, as Escrituras mencionam outros, como sejam as eras criativas. Quando Deus criou o mundo, criou também uma sucessão de eras ou "séculos" posteriores ao Milênio, chamados de "Séculos vindouros" ( Ef. 2:7 ).
O estudante deve identificar esses três "Séculos" no Mapa das Dispensações.
Isto não significa que as Escrituras compõem-se de seções independentes umas das outras ( II Tm.3:16 ).
O fato é que as dispensações até certo ponto se sobrepõem, e algumas que vigoravam em passado distante continuam de pé quanto ao trato de Deus com os homens.
Existem certas interpretações das Escrituras que chamamos de "ultra - dispensacionalismo".
Essas teorias reservam as bênçãos pronunciadas por Deus exclusivamente para o povo que viveu dentro de uma determinada dispensarão.
Cremos que as bênçãos de Deus são para o Seu povo, seja qual for a dispensação em cada momento histórico ( Rm. 15:4 ).

Vamos às Dispensações.
Dispensação: É um período de tempo em que Deus prova o homem através de uma revelação divina.
Toda dispensação começa com uma aliança e termina com um juízo.
Vale lembrar que estamos já na sexta dispensação que é a graça, ou seja, cinco períodos cronológicos já ficaram para trás, restando só mais um período à frente, o Milênio. Isto é mais uma prova que estamos às portas do fim.

As Dispensações são as seguintes:

1- Inocência. 2- Consciência. 3- Governo Humano. 4- Patriarcal. 5- Lei. 6- Graça. 7- Milênio.
1 - INOCÊNCIA:
Por quê inocência? Ambos andavam nus e não se envergonhavam (Gn. 2:25 ).
- Aliança: Edênica (Gn.2:25 ). A aliança edênica, feita no Éden condicionou a vida do homem no estado da inocência.
- Período de duração: incerto. Da criação até a queda do homem. Período em que o homem tinha plena comunhão com Deus, até que entrou o pecado no mundo pela desobediência de Adão.( Gn. 2:18-20 ; Gn. 3:6 ).
- Juízo: Expulsão do homem do jardim do Éden ( Gn. 3:22-24 ).

2-CONSCIÊNCIA:
Por quê consciência? E viram que estavam nus ( Gn.3:7 ).
- Aliança: Adâmica (Gn.3:15-23). A aliança com Adão, que condicionou a vida do homem decaído, oferecendo a promessa dum Redentor.
- Período de duração: Aproximadamente 1.656 anos (da queda ao dilúvio). Período em que o homem começou a se multiplicar (Gn.4:1), e, a maldade do homem também ( Gn.4:8-26 ; Gn. 5:1-32 ; Gn. 6:1-22 ).
- Juízo: Dilúvio ( Gn.7:17-21 ).

3 - GOVERNO HUMANO:
- Aliança: Noética ( Gn. 9:1-17 ). A aliança com Noé, que estabeleceu o princípio do governo humano e assegurou a continuação da vida sobre o planeta.
- Período de duração: Aproximadamente 427 anos ,do dilúvio até a dispersão do homem sobre a face da terra. Antes do dilúvio o homem tinha liberdade de seguir ou rejeitar qualquer caminho. Foi quando Deus instituiu o governo humano como que um freio nos delitos humanos ( Gn. 9:26 ). Noé e sua família eram os únicos sobreviventes do dilúvio. Noé era o pai do século pós - diluviano. Noé foi testemunha ocular do juízo de Deus sobre o mundo.
- Juízo: Dispersão, confusão das línguas ( Gn. 11:7-9 ).

4 - PATRIARCAL:
- Aliança: Abraâmica ( Gn. 12:1-3 ; Gn. 17:9-14 ). A aliança com Abraão, que daria início à nação israelita.
- Período de duração: Aproximadamente 430 anos. Iniciou-se mais ou menos 1963 anos a.c., ou seja, 427 anos após o dilúvio. Foi um tempo em que o homem viveu sob a obediência mediante a fé. Nessa Dispensação nasceram os pais das nações, os filhos de Jacó: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Dã, Naftali, Gade, Aser, José, Benjamim.
Desses doze filhos mais tarde se formariam as doze tribos de Israel.
- Juízo: Escravidão no Egito. ( Gn. 15:13 ; Ex. 1:8-11 ).

5 - LEI:
- Aliança: Mosaica ( Ex. 19:1-8 ) , ( Ex. 20:1-20 ) . A aliança com Moisés, que condena todos os homens, "porque pela lei ninguém conseguiria se salvar." ( Gl.3:10-11 ).
- Período de duração: Aproximadamente 1.430 anos, desde a saída do Egito até Cristo ( Jo. 1:17 ).
A maior parte da Bíblia é dedicada a esta dispensação. Ela iniciou no Sinai ( Ex.20.1-20 ), e terminou na cruz de Cristo (Jo. 19:30 ) ; (Gl. 3:13). Nessa Dispensação mais de 600 mandamentos e estatutos foram dados por Deus ao povo de Israel. Uma Dispensação que detalha a vida religiosa, política, social, e comercial de Israel. Mostra também uma relação detalhada do homem com Deus. Na vasta Dispensação da lei Deus mostra para o homem de uma vez por todas que esse não seria capaz de se salvar pelos seus próprios esforços. ( Rm. 3:20 ; Gl. 3:24-29 ). Nessa Dispensação se construiu o tabernáculo que foi o primeiro templo.O tabernáculo era um templo móvel que o povo de Israel montava quando assentava acampamento, e desmontava quando levantava acampamento ( Ex. 40:17-38 ), era no tabernáculo que o povo de Israel prestava sacrifícios ao Senhor e cumpriam com as determinações sacrificiais da lei estabelecida por Moisés. Mais tarde Salomão edificaria um templo fixo para a adoração ao Senhor ( I Rs. 6:1). Os utensílios do tabernáculo foram levados para esse templo ( I Rs. 8:1-4 ). Grandes sofrimentos sobrevieram sobre o povo de Israel nessa Dispensação, pois foi uma época de muita desobediência ao que havia sido determinado a esse povo, ' a Lei '.
No deserto peregrinaram quarenta anos por não acreditarem na promessa de herdar a terra prometida e a infamaram levantando o povo contra Moisés e Arão, exceto Josué e Calebe ( Nm. 13:32-33 ; Nm. 14:1-38 ). Homens foram engolidos pela terra (Nm. 16:31-33 ). Passados os quarenta anos entraram na terra prometida conduzidos por Josué, mas após a sua morte o povo de Israel tornou a se desviar dos caminhos do Senhor e Deus os entregou nas mãos do inimigo ( Jz. 2:13-15 ), e por muitas vezes o Senhor trouxe escapes para o povo, e por muitas vezes o povo deixou o Senhor (Jz. 10:13-15 ). Então anos se passaram e o Senhor levantou um grande juiz e profeta chamado Samuel que julgou Israel todos os dias da sua vida ( I Sm. 7:15). Porém o povo pede um rei no lugar de Samuel e o Senhor lhes concede ( I Sm.8:1-22 ). O nome desse rei era Saul da tribo de Benjamin ( I Sm. 10:17-24 ) e reinou sobre Israel durante quarenta anos ( At. 13:21 ). E suicidou-se Saul, tendo sido Davi, homem segundo o coração de Deus ungido para ser rei em Israel ( I Sm. 13:14 ).

O reinado de Davi é uma prefiguração do reino messiânico de Cristo.
O estabelecimento de Jerusalém como a cidade santa, o recebimento do gracioso concerto davitico da parte de Deus e a promessa profética de um reino eterno ( II Sm. 7:12-13 ).
Depois de Daví muitos reis foram levantados em Israel, como podemos ver nos livros dos Reis e das Crônicas. Antes e depois dessa época, muitos profetas de Deus foram enviados para proclamar o arrependimento ao povo. Dentre esses profetas está Jeremias, que anunciou um juízo que viria a Israel chamado Cativeiro Babilônico, que foi um período de setenta anos que o povo ficou afastado da sua nação em cativeiro ( IICr. 36:11-21 ; Jr. 1:3 ) ; Jr. 25:1-11). Jerusalém foi assolada e o templo destruído. O maior motivo do cativeiro foi o não guardar o ano sabático que era o ano de descanso da terra ( Lv. 25:3-4 ; Lv. 26:33-35 ). Foram anos de lembranças e choro em terra alheia ( Sl. 137:1 ). Os profetas Ezequiel e Daniel são dos que também foram levados ao Cativeiro Babilônico.
Passados os setenta anos o Senhor fez regressar o povo através de Ciro, rei da pérsia ( Ed. 1:1-11 ). Jerusalém é edificada com a obra comandada por Neemias ( Ne. 2:5 ), e o templo reconstruído no comando de Zorobabel ( Ed. 3:8 ). Quando Israel estava novamente em ordem se começou novamente a leitura da Lei do Senhor determinada a Israel, através de Esdras, o escriba ( Ne. 8:16 ).
O povo de Israel cuja dispensação da lei foi confiada, não conseguiu ser fiel a esse concerto, pois sempre se esqueciam da lei do SENHOR. Aliás, foi sempre o homem quem quebrou todas as alianças que Deus fez com ele.

- Juízo: O Cativeiro Babilônico ( II Cr. 36:11-21 ) que prefiguraria uma dispersão em forma de perseguição ao povo Judeu. Como veremos nos versículos a seguir:
(MT 24.1-2): Destruição do templo.
(MT 27.25) : Israel deixou de ser Nação e o povo judeu foi disperso e perseguido. Milhões de Judeus foram torturados e mortos nos períodos seguintes a crucificação do Messias.

6 - GRAÇA:
- Aliança: Palestínica. Restauração final de Israel ( Lc. 1:26-55 );( Ef. 1:10 ).
- Período de Duração: Este período já está durando aproximadamente 2.000 anos. Vai da crucificação de Jesus Cristo até a sua segunda vinda ( I Co. 15:52 ). A morte de Cristo serviu para Deus abrir ao homem um 'novo e vivo caminho' de acesso a sua pessoa pelo rasgar literal do véu que nos separava ( Mt. 27:51 ). Nessa gloriosa dispensação surgiu a Igreja de Jesus ( At. 2:2 ).
- Juízo: A Grande Tribulação ( Mt. 24:15-28 ), sob o domínio do anti - Cristo ( II Ts. 2:1-12 ).
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim. ( Jo 14.6 ).

7- MILENIAL:
- Aliança: Davítica. A aliança com Davi, que promete o trono de Israel à posteridade de Davi, promessa que se cumprirá em Cristo, o "Filho de Davi" ( II Sm. 7:16 ; I Cr. 17:7 ; SI. 89:27; Lc 1.32,33 ).
A juntura do "século" presente e o vindouro fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra. As suas fronteiras não são bem demarcadas. Assim vemos que certos prenúncios do Milênio apresentam-se pelo menos sete anos antes, servindo de introdução a este período. Uma boa parte da população da terra terá desaparecido durante os juízos divinos e terá havido muitas mudanças nas distinções entre as nações e bem assim os limites geográficos de suas terras. O próprio Cristo voltará literalmente a esta terra onde Ele esteve durante mais ou menos 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e consigo trará a Sua igreja dos redimidos que voltará dos céus onde foi levada na hora do arrebatamento e da primeira ressurreição.

- Período de Duração: 1.000 anos ( Ap. 20:1-7 )
- Juízo: O grande trono branco ( Ap. 20:11 ).

Deus sempre teve em mente um propósito definido, que é o Seu plano da redenção dos homens. Ele prepara um glorioso destino para Seu povo redimido, tanto na terra como no céu. Esse propósito se concretizará com o segundo advento do Redentor, que reinará sobre o mundo em justiça. Depois de ter assim regido o mundo, durante 1.000 anos, entregará o reino nas mãos do Pai. Então será estabelecido um novo céu e uma nova terra, na qual habitará a justiça para sempre. Deus será supremo e terá a obediência de todos no universo ( I Co. 15:28 ).
Dica de leitura: O Plano Divino Através dos Séculos ( N. Lawrence Olson )

Que Deus abençoe a todos.
 Pr. Marco.

Não Confuda


Mt 6:33

Buscar o reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar:

1 - Não significa só fazer a obra de Deus. Ou seja: evangelizar, visitar, participar de um culto, estar na escola bíblica. Tudo isso é muito importante, mais não é só assim que se busca o reino de Deus e a sua justiça. E é aí que muitos líderes estão errando, e perdendo suas famílias, quando a bíblia diz que é requisito de Deus que o Ministro de Deus tem que cuidar bem de sua família.
Alguns filhos de pastores por exemplo, não podem nem ouvir a palavra pastor, pois não conhecem seu pai, e sim o pastor que mora com eles.
Muitas esposas tem que marcar hora para falar com seu esposo, ou melhor, com o seu pastor.
Este engano tem levado muitos líderes a decadência. Se eles não conseguem cuidar da sua casa, como terão cuidado da casa de Deus? Líderes que acham que são só espírito, e não tiram férias. Alguns acham até que é pecado. Acreditam que tirar férias é se desviar. Nós ainda somos espírito, corpo e alma. Temos um corpo que precisa de cuidados e atenção. Um corpo com necessidades biológicas e fisiológicas.
Usam até base bíblica na passagem que Davi não foi para a guerra e pecou com Beteseba.
Nós temos que estar sempre apercebidos como disse Jesus, quer seja trabalhando na obra, quer seja descansando. Acredito que mesmo se Davi tivesse ido à aquela batalha, um dia um encontro com Beteseba aconteceria, pois ela era vizinha do rei.

Tais líderes até conseguem levantar uma liderança, mais não conseguem mantela, pois começam a invadir o espaço vital de sua liderança, e perdem o seu próprio espaço vital, trazendo um desgaste excessivo sobre seus liderados e sobre si próprio. Ou seja, perdem o controle, e começam a usar até mesmo da força e da sua posição de autoridade para manter o grupo. O que prejudica a todos, e no fim a tendência é sempre os mais próximos se afastarem, pois a bíblia diz que a opressão faz endoidecer até o sábio.
Tais lideres chegam a se ensoberbecer, achando que a obra nessa terra foi delegada somente a eles, que a salvação do mundo está em suas mãos somente. Acham sempre que seu ministério é melhor e mais santo do que os outros, e passam a se dedicar a seus ministérios e não ao reino em geral.


2 - Buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, é viver a palavra de Deus em seu contexto geral, pois toda a escritura é divinamente inspirada. Quando tiramos tempo para nossa família estamos buscando o reino, pois a bíblia diz que os maridos devem amar e dar a vida por suas esposas. Os maridos tem que pagar a devida benevolência a suas esposas. A bíblia também diz que os pais tem que ensinar o caminho do Senhor a seus filhos, assentado na mesa, e andando pelo caminho com eles. E existem líderes que não tem tempo para jantar com seus filhos. Não tem tempo para passear e dialogar com seus filhos. E acreditam estar corretíssimos, pois entenderam que buscar o reino é só fazer a obra de Deus. Não tem tempo para seus amigos, nem para sua liderança, pois entenderam que buscar o reino é só fazer a obra. Ter uma família unida faz parte da obra, pois evangelizamos, e muito, através do nosso exemplo de vida.
E o versículo diz: buscar o reino de Deus e a sua justiça. O que é justiça, ou melhor o que é justo? Ter uma esposa sempre esperando o esposo que não tem tempo para ela? Uma esposa que prepara o almoço e o jantar para alguém que não tem tempo para almoçar nem para jantar com ela? O que é justiça, ou melhor dizendo, o que é justo? Ter um filho que sempre quando precisa de conversar com o pai, encontra um pastor? Um pastor que só sabe repreende-lo, e não consegue ouvi-lo.
Justiça vai muito além de só se fazer a obra. A bíblia diz que lá no céu habitará a justiça. Mas será que lá no céu vamos ter que continuar fazendo a obra? A biblia diz que lá os salvos descansarão de suas obras.
Os que não cuidam dos seus negam a fé e são pior do que os incrédulos.

Se buscar o reino e a sua justiça fosse só fazer a obra, correndo de um lado para outro, trabalhando incansavelmente pelo nome de Jesus, Deus não teria advertido a Igreja de Éfeso que estava fazendo assim.
Trabalharam muito mais tinham Deus conte eles, estavam caídos. Sem tempo uns para os outros, sem tempo para amar. Lembrem-se, o amor é expresso por obras. A bíblia diz: Irmãos não amemos só de boca e de palavras, mas amemo-nos por obras.
Não vamos ser como aquela Igreja que trabalhava tanto que não tinha tempo, acredito que nem para Deus, sim, sem tempo para Deus. Já ouviu falar na palavra ativismo. É tanta correria que não tem tempo nem para orar. E se não falamos com o dono da obra, começamos a fazer do nosso jeito, e aí temos que nos lembrar onde caímos, e voltar a praticar as primeiras obras.

Este é um conselho para nós. A igreja cresce mais o amor permanece.


Que Deus abençoe a todos

Pr. Marco.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Lições a serem aprendidas



João 6:5,14
 
O que você faria se estivesse no lugar do rapaz que tinha cinco pães e dois peixinhos?
Possivelmente a sua resposta será , eu daria tudo a Jesus para que alimentasse aquela multidão.
Agora lhe faço outra pergunta.
O que você tem feito com aquilo que você tem?saúde, dinheiro, carro, moto e etc.
Você tem colaborado com a obra missionária? Você tem colaborado com o Reino de Deus?
Leia o artigo abaixo para compreendermos melhor as qualidade daquele jovem

Introdução :

Hoje gostaria de destacar as atitudes do jovem que se prontificou a financiar os elementos de uns dos milagres de Cristo (ainda que Jesus não necessite), com certeza são qualidades que devem ser introduzidas em nossas vidas, para que nos aperfeiçoemos cada vez mais mediante a Cristo.
Necessitamos não somente de jovens com estas qualidades, mas sim uma igreja toda para que a obra missionária  possa evoluir cada dia mais.

-Ele estava preparado. (Fala de Vigilância)

Este menino se preparou antes de seguir Jesus, quando seguimos Jesus devemos estar preparados para enfrentar as imprevisões, muitas pessoas param no meio do caminho por não estarem preparadas, vemos na parábola das dez virgens que elas só foram se preocupar com o azeite depois que o noivo havia passado.
Não é tempo de se preparar, mas é hora de estarmos preparado.

-Ele estava perto de Jesus (Fala de Comunhão)

O menino só escutou o que Jesus disse aos discipulos por que ele estava perto Dele, à obra do Senhor necessita de pessoas que estejam perto do Senhor, pois somente aqueles que estão próximos podem ouvir a voz suave do mestre.
Muitas pessoas não ouvem e nem compreendem a voz do mestre por que estão longe e distantes de Deus, os seus corações estão voltados para as coisas do mundo e por isso passam desapercebido das coisas de Deus.

-Ele se apresentou (Fala de prontidão ao Serviço)

Isso me faz lembrar daquela passagem de Isaias 6 “ E agora quem enviarei? E quem há de ir por nós”, O menino se apresentou disposto a colaborar com aquele grande milagre que Jesus queria realizar.
É lógico que Jesus não precisa de nenhum de nós para realizar a sua vontade, mas pela sua infinita misericórdia ele nos da à oportunidade de fazer parte dos seus grandes milagres.

-Ele pensou nos outros. (Fala do Amor Ágape)

Ele poderia muito bem pegar o seu lanchinho, se assentar embaixo de uma árvore e saciar a sua fome, mas ele não foi egoísta ele não pensou apenas em si mesmo.
Pode ser que Deus tem colocado algo em suas mãos para ajudar outras pessoas, mas você tem sido egoísta e não tem repartido das bênçãos que Deus tem lhe dado.
Tudo o que temos provem de Deus, e a Ele tudo pertence, não seja avarento e egoísta, mas coloque as suas coisas a disposição de Jesus, para que ele possa empreender grandes milagres.

-Ele creu em Jesus

Ele colocou tudo o que tinha nas mãos de Jesus para abençoar outras pessoas, ele creu que Jesus era poderoso para realizar aquele grande milagre, não teve medo de perder tudo, não teve medo que Jesus falhasse (Ele nunca falha).
Creia em Jesus e confie nele, pois para ele nada impossível.

Conclusão.
Eu imagino que depois de ter realizado aquele grande milagre, Jesus deve ter chamado aquele garoto pra mais perto de si, e o próprio Cristo devolvendo pra ele o lanche que Ele havia doado em quantia maior e qualidade superior.
Imagine só , quão maravilhoso é poder se assentar ao lado do mestre e comer com ele.
Quando colocamos a nossa vida e as nossas coisas a disposição do mestre, ele sempre nos retribui em quantia e qualidade melhor. É justamente isso que Jesus quer fazer na sua vida !