sábado, 7 de dezembro de 2013

A receita para á saúde espiritual

Texto: III João 2

Introdução

1. Em III João 2, João expressa sua preocupação por Gaio "bem-estar físico...

a. Está implícito o status da excelente saúde espiritual de Gaio

b. E a nossa saúde espiritual? Como está?

2. Vitalidade e força espiritual são alcançadas somente através do esforço...

a. Assim como a saúde física requer uma abordagem proativa para o bem-estar

b. Qual é a necessidade de manter um bom nível de saúde espiritual?

3. Embora eu não seja medico ou especialista...

a. Vamos dar uma olhada no Grande Médico da Bíblia Sagrada

b. Para ver se não podemos chegar a uma "Receita para a saúde espiritual”


Tanto a saúde física como a espiritual exige...


I. Um sistema imunológico forte

A. Para evitar doenças...

1. Sem um sistema imunológico saudável, ameaças relativamente pequena pode ser mortal.

2. Espiritualmente, o quão forte é a nossa capacidade de resistir a ameaças como:

a. Tentação?

b. Falso ensino?

c. Perseguição?

B. Para enfrentar o inevitável...

1. Tentação e dificuldades espirituais são inevitáveis

a. Nós não podemos viver em uma bolha

b. Sair do mundo para evitar qualquer contato com a tentação não é possível - João 17:15 - I Coríntios 5:9,10 - 1 João 5:18

2. Espiritualmente falando, temos que construir a nossa resistência – Tiago 4:7

C. Com um forte sistema imunológico...

1. Seremos capazes de tomar cuidado, para não cairmos - I Coríntios 10:12

2. Nós seremos capazes de viver prudentemente - Efésios 5:15-17

3. Seremos capazes de resistir às ciladas do diabo - Efésios 6: 10,11

O que contribui para um sistema imunológico forte é...

II. O exercício regular.

A. Nós crescemos somente quando estamos ativos...

1. Isto é verdade tanto espiritual como físico

2. Existe o perigo de tornar-se espiritualmente "Indolentes" - Hebreus 6:11,12

B. A necessidade da atividade espiritual...

1. Nós fomos criados para andar em boas obras – Efésios 2:10

a. Há trabalho a ser feito - Tito 3:8,14

b. Fomos salvos para servir - Mateus 20:27,28

2. Cada um de nós individualmente tem trabalho a fazer - 1 Coríntios 12:6,7,18 - 2 Timóteo 2:20,21

a. Cada um de nós precisa exercitar-se na piedade - 1 Timóteo 4:7,8

b. Devemos trabalhar enquanto há tempo e oportunidade – Gálatas 6:9 - João 9:4

c. Podemos trabalhar de forma mais eficaz no âmbito da congregação local!

1) Cumprir os papéis necessários em edificação, evangelismo benevolência.

2) Como trabalho pessoal, aulas da Bíblia, ministrando aos doentes.

Embora haja muito trabalho a fazer, e o trabalho é favorável à saúde espiritual, assim também é preciso...

III. Descansos periódicos.

A. Energias e recursos precisam de recarga...

1. Quando muito trabalho produtivo foi feito, precisamos de rejuvenescimento para continuar.

a. Temos que parar e afiar a serra

b. Caso contrário, ficaremos exaustos, e sofreremos um "burnout" (explodir).

2. Os períodos de retiro caracterizaram o ministério do Senhor - Marcos 6:30-31

a. Somos feitos de tal forma que precisamos de algum tempo de inatividade

b. Há um valor na solidão periódica, onde podemos meditar refletir, descansar.

B. Nós funcionamos melhor alternando trabalho e descanso...

1. Espiritualmente, como também fisicamente, o Senhor nos projetou para melhor função dentro do ciclo de ciclos e as estações que se alternam entre o trabalho e o descanso.

2. O próprio Senhor tirou tempo para estar a sós, e orar - Marcos 1:35; Lucas 5:16

C. Descanso espiritual não significa não fazer nada...

1. Significa fazer algo diferente que irá atualizar e restaurar a nossa energia para o trabalho

2. O descanso espiritual permite tempo para a oração silenciosa e estudo da Bíblia

a. Liberando a ansiedade e desfrutando da paz de Cristo - Filipenses 4:6-7

b. Alimentando nossas mentes com as coisas de virtude e de boa fama - Filipenses 4:8-9

Seja qual for o conteúdo de nossas atividades habituais, nós simplesmente não podemos permanecer espiritualmente fortes, sem períodos significativos de descanso.

Por fim, não vamos deixar de mencionar a importância de...

IV. Uma dieta saudável.

A. Fornecer alimento espiritual...

1. Nós não vivemos só de pão, mas pela Palavra de Deus - Mateus 4:4

2. As palavras do Senhor são as palavras de vida - João 6:63,68

3. Nós crescemos em virtude de o leite puro da palavra - 1 Pedro 2:2-3

B. Evitar “Junk food” espiritual...

1. A Bíblia se refere ao que é a "sã doutrina" (literalmente, o ensino saudável) – Tito 2:1

2. Existe também o que se opõe a "sã doutrina"

a. Qualquer coisa que ensina contrário ao evangelho - 1 Timóteo 1:9-11

b. Que podem atrair pessoas com "comichão nos ouvidos" - II Timóteo 4:2-4

- Dieta saudável envolve tanto a assimilação de alimentos nutritivos, como evitar substâncias tóxicas!

Conclusão

1. A "Receita para a saúde espiritual" é simples...

a. Uma dieta saudável

b. Descanso periódico

c. O exercício regular

- Que, juntos, constrói um forte sistema imunológico.

2. Se seguirmos esta receita, a nossa saúde espiritual e o progresso será evidente - 1 Timóteo 4:11-16

a. Salvando não só a nós

b. Mas abençoando os que nos rodeiam, bem como (contagiando-os com a boa saúde espiritual!).

Se não estamos espiritualmente saudáveis como deveríamos estar, devemos seguir a "Receita para a Saúde espiritual" e seguir o Grande Médico. Se somos dominados pela doença do pecado, então devemos olhar para Aquele que oferece a cura espiritual e a renovação.

Pr. Aldenir Araújo

Levais as cargas uns dos outros


Texto: Gálatas 6:1-5

Introdução: Você sente que partilhar as suas cargas com os outros é um sinal de fraqueza? Muitas vezes, nós suportamos cargas que o Senhor nunca quis que nós suportássemos sozinhos.
Nesta mensagem, vamos falar sobre como compartilhar nossas lutas com outros cristãos, e como restaurar crentes que caíram em pecado.

I. O que é um fardo ou carga

A. Definição: Um fardo é um peso do coração, espírito ou alma, algo que pesa-nos para baixo emocionalmente, mentalmente e espiritualmente.

B. Duas fontes:

1. Deus

2. Circunstâncias da vida
III. O que devemos fazer para levar a carga uns dos outros?

A. Tome a iniciativa correta: se envolver.

1. Conhecer os outros nos coloca em uma posição de reconhecer a melhor forma de ajudá-los.

B. Ter o propósito certo em mente: Restauração.

1. Devemos trabalhar para restaurar a saúde emocional, espiritual, mental e física de outros.

C. Ter o motivo certo: o Amor.

1. João 13:34 nos diz: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros"

2. 1 Pedro 4:8 diz: "Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados".

D. Ter a atitude certa: Gentileza.

Devemos abordar os outros com compaixão. Uma pessoa gentil é aquela que é paciente, carinhosa, amorosa, gentil, perdoadora e aceitável.

Conclusão: Você está pronto e disponível? O Senhor quer que você seja o tipo de pessoa que Ele pode usar para restaurar santos que estão sofrendo. Prepare-se, colocando sua própria vida em ordem para que você possa ajudar os outros a voltar à comunhão com Deus.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

MEDO - Um gigante que pode ser vencido!



Supere-o com atitudes corajosas. A coragem não é ausência de medo, mas a superação do medo.

"No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo produz tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado em amor". (1 Jo 4:18)

1) Definindo o que é "Medo". O Dr. David Kornfield define o medo como: "um desejo sufocante de nos esconder, defender-nos ou fugir de algo ou alguém que nos incomoda ou nos ameaça".

2) Quais são as conseqüências na vida de uma pessoa dominada pelo medo:1) O medo ofusca a visão; 2) O medo paralisa; 3) O medo provoca o isolamento da pessoa; 4) O medo provoca um desgaste emocional; 5) O medo pode levar a pessoa a perder o contato com a realidade; 6) O medo pode bloquear emocionalmente.

3) Superando o medo.

1. Desenvolva sua fé em Deus (1 Jo 5:4). "Fé é coragem!"

2. Encha-se de amor (1 Jo 4:18). "No amor não há medo".

3. Não tire os olhos do Senhor (Hb 12:2).

4. Use a armadura de Deus (Ef 6:11-18).

5. Use a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6:17).

6. Descanse naquilo que a Bíblia diz: "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio". (Sl 91:1,2)

Disse Oliver Wendel Holmes: "O que se encontra atrás de nós e o que se encontra à frente são problemas menores, comparados com o que existe dentro de nós".

Estágios da tentação




Introdução: Indistintamente, todos nós somos tentados todos os dias. Ser tentado não é pecado, o pecado está no ceder à tentação (Hb. 4:15). Há um hino que diz: "Tentado não ceda, ceder é pecar...".
1) A CURIOSIDADE E A DESCONFIANÇA DESPERTADA EM EVA (v. 1).
-    Eva parou onde não devia ter parado.
-   Fixou os olhos no objeto do pecado.
-    Deu ouvido a quem não tinha nada de Deus para dizer.
2) A INSINUAÇÃO DE TRÍPLICE DÚVIDA REFERENTE A DEUS:
-   Sua bondade no tocante a restrição;
-    Sua retidão relativa à afirmação de que morreriam (v. 4);
-    Sua santidade quando Satanás assevera que, ao contrário de morrerem "como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal (v. 5).
3) ESTA TRÍPLICE DÚVIDA CONDUZ:
-   Incredulidade resulta na desobediência.
-    Desobediência.
-   Queda.
Autor: Pr. Josué Gonçalves

Os fundamentos espirituais da família



Mateus 7:24-27

“24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mateus 7:24-27 RA)
1. Introdução

Ao ler este texto, percebemos que uma casa resiste às tempestades, por causa de seu alicerce. O alicerce é a base, é o fundamento, é o sustentáculo de uma casa. Quando o alicerce é firme, segundo Jesus, a casa resiste ao tempo, ao vento, aos temporais.

Assim também é a família, o casamento. Para que resista, precisa de alicerces. Jesus nos fala de dois alicerces. Um fraco, feito de areia e outro forte, feito de rocha. O grande desafio para as famílias, e casais aqui presentes é que tenhamos nossas vidas alicerçadas na Rocha.
2. Quais são os alicerces de uma família?
2.1) Comunhão

-1 João 1:7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.

Mas, o que é comunhão? Comunhão é a participação em comum de crenças, interesses, idéias, opiniões. Para andar em comunhão uma família ou um casal, precisa compartilhar, precisa ter cumplicidade, precisa combinar em harmonia suas decisões. Enfim, se há uma idéia que resume a comunhão é a harmonia.

A comunhão na vida familiar do casal tem sido atingida por alguns inimigos. Vejamos:

Trabalho excessivo. ILUSTRAÇÃO. Me lembro da história de um pai que trabalhava excessivamente. Certo dia o filho diz ao pai: Papai, preciso falar com o Senhor. O pai responde: Menino, não tenho tempo para conversar. Meus clientes pagam por minhas horas. Alguns minutos depois, o filho entristecido pergunta ao pai: Pai, quanto custa a tua hora? Eu gostaria de comprá-la, para poder ter a tua atenção. O pai, cai em si, e percebe que estava errando com a sua família.

Há um programa de televisão que fez muito sucesso, na televisão brasileira, que é a super Nani. Quando um pai ou mãe não conseguem dar conta dos problemas de seus filhos, chamam esta psicóloca. O que constatamos, em muitos dos problemas destas famílias expostas na mídia, é que muitos destes pais são ausentes e distantes de seus filhos e famílias. Não se relacionam mais, não conversam mais, não convivem mais com os seus.

Temperamentos não controlados por Deus. Certa vez estava conversando com uma esposa, frustrada com seu casamento, quando em certo momento, ela diz: Pastor, meu problema é que eu e meu marido temos temperamentos incompatíveis.
Lembremos do que diz a palavra de Deus em Romanos 8:13: “Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.” Ainda em Gálatas 5:16: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne”.
Não acredito que existam pessoas com temperamentos incompatíveis, mas pessoas incompatíveis com a vontade e plano do Senhor para suas vidas. Acredito que o domínio do espírito é mais poderoso do que as fraquezas de nossos temperamentos. Por isso, creio que o nosso temperamento pode ser dominado pelo Espírito que atua em nós.

Creio que, temperamentos que não são controlados por Deus podem destruir uma família, mas temperamentos controlados pelo Espírito Santo geram os frutos de espírito e trazem grandes bênçãos para a família.

Coloquemos por terra, em nome de Jesus estes inimigos da comunhão.
2.2) Perdão

“21 Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? 22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18:21-22 RA).

Pedro ainda limitava o poder do perdão em sua vida. Jesus lhe mostra que o perdão tem que ser exercido constantemente na vida cristã.

Mas, porque alguns tem dificuldade de perdoar? Vou destacar alguns motivos:
O orgulho ferido.
Intolerância com as falhas de outros.
É difícil perdoar porque as vezes nos sentimos como vitimas.

Perdoar pode ser um ato difícil pois quem perdoa precisa dar a volta por cima e esquecer a ofensa.

O pregador Moody, falando sobre perdão disse: “Aqueles que dizem que perdoam mas não podem esquecer, simplesmente enterram a machadinha, deixando o cabo de fora para usá-la da próxima vez”.

Quem perdoa, precisa superar as feridas abertas no passado. Não podemos viver na sombra do passado, pois viver com Cristo é viver algo novo a cada dia. 2 Coríntios 5:17 diz: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.”

Alexander Poper disse: Errar é humano, perdoar é divino”.
2.3) O amor

Ao lermos I Coríntios 13: 7, entendemos porque o amor é um alicerce importante na família. O texto diz: o amor “…tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

Paulo diz que o amor tudo sofre. Lembremos do quanto Jesus sofreu por nós, de como Ele suportou nossos pecados. Mediante o exemplo de Jesus somos levados a perguntar o quanto temos suportado algumas provações por causa do amor a Deus. O amor a Deus nos leva a suportar a cruz que precisamos levar em nossa caminhada.

Paulo também diz que o amor tudo espera. O amor nos ensina a esperar a oportunidade certa, ou a hora em que Deus vai agir. Sabermos esperar é importante que não nos precipitemos. Será que continuamos a esperar a nossa vitória, com absoluta convicção de que Deus ama?

Jesus tinha um amor desse tipo por nós. Ele deu a sua vida por nós. Mary Stessor diz: “Amar é viver em favor de alguém ou de algo”. Jesus viveu em nosso favor, viveu a ponto de se sacrificar por nós.

O grande pregador John Stott define o amor da seguinte forma: “Amor é mais serviço do que sentimento”. O amor de Cristo foi demonstrado por serviço, por atos, por gestos.

O amor de Deus gera em nós um sentimento de misericórdia semelhante ao de Deus que diz a Abraão: “Não destruirei Sodoma por amor dos dez”. Gn. 18:32. O amor de Deus nos leva a fazer sacrifícios como o de Jacó, que por amor a Raquel, trabalhou 14 anos para conquistá-la em Genesis 29. A amizade de Davi e Jonas resistiu a todos os ataques do rei Saul contra a vida de Davi. Quando temos o amor de Deus, grandes amizades não são sacrificadas por conflitos e pressões externas.

Quando temos em nossos corações o amor de Deus, temos o mesmo sentimento daquela verdadeira mãe, que diante de Salomão prefere abrir mão da maternidade de seu filho para uma falsa mãe do que vê-lo morrer. I reis 3:26.

Deus espera que nós tenhamos esse amor em nossos corações. O amor de Deus nos convence que o sentido da nossa existência não é vivermos apenas para nós mesmos em um mundinho de egoísmo, mas sim para fazer o bem pelos outros.


3. Conclusão

Retomando o texto que lemos acerca de Jesus falando da casa sobre a rocha diz: “…. e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha”.

A idéia mais importante aqui, a respeito desta casa, é resistência. Resistimos quando estamos edificados. Resistimos porque o mesmo Deus que estava com Moisés, declarou que estaria com Josué, e também esta conosco. E é o Senhor que promete:”ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo, não te deixarei, nem te desampararei”. Josue 1:5.

COM AMOR, PERDÃO E COMUNHÃO, AS CRISES VIRÃO, OS PROBLEMAS APARECERÃO, A DOR CHEGARÁ, MAS A TUA FAMÍLIA PERMANECERÁ UNIDA, FIRME E INDESTRUTIVEL EM CRISTO.

Que Deus abençoe a Você, em nome de Jesus.



Pr Josias Moura de Menezes.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Erros Que Uma Família Não Pode Cometer

Podemos disciplinar os filhos dando palmada?

Na Bíblia é dito que devemos educar as crianças e até fustigá-las com vara. Isso é algo metafórico ou literal? Eventualmente, podemos dar palmadas em nossos filhos para discipliná-los ou é melhor usar outros métodos?

Educar os filhos é mais do que um direito dos pais; é um dever. Em Provérbios 23.13, é dito: Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Contudo, esse tipo de disciplina com a vara — leia-se palmadas — só deverá ser aplicado à criança com mais de três anos de idade, após seus anos formativos [aproximadamente de um a três anos].

Uma criança de um a dois anos ainda é praticamente um bebê. Não tem noções exatas do que é certo ou errado. Então, se ela levantar a mão para dar um tapinha no rosto da gente, estará agindo sem refletir sobre isso. Sendo assim, não é necessário os pais baterem nela, para repreendê-la, até porque ela não entenderá e não tirará lição alguma disso. O ideal é o pai ou a mãe desviar-se do tapa e segurar as mãozinhas da criança para ela não repetir a ação.

É evidente que, mesmo quando um filho tem condições de entender a correção que está recebendo, os pais não devem aplicar castigos despropositados nem exagerados. Em texto algum da Bíblia é recomendado aos pais infligir abusos físicos, emocionais ou morais aos filhos. Não é isso que é fustigar com a vara.

Nenhum pai ou mãe tem o direito de espancar seu ¬filho, de tirar-lhe a comida, promover humilhações morais etc. Isso não é disciplinar, é abusar física e emocionalmente da criança, traumatizando-a; é uma prova de desequilíbrio dos pais, e, de acordo com as leis civis, eles podem até perder a guarda do filho, se for comprovado o abuso/a violência doméstica.

Disciplinar um filho é mais do que corrigir um mau comportamento dele, substituindo o errado pelo certo. Implica levá-lo à reflexão sobre seus atos e ao arrependimento sincero. A finalidade da disciplina é não apenas ensinar a criança a obedecer aos pais e às autoridades; é permitir que ela assimile valores e princípios éticos e morais, entendendo que estes são fundamentais a uma vida plena e saudável e a relacionamentos construtivos.

A arma mais poderosa da educação é o amor dos pais pelos filhos. Existem gestos, olhares e atitudes que os pais podem usar para demonstrar ao filho que não estão gostando do que ele está fazendo e impor-lhe limites. Na maioria dos casos, basta uma conversa. Somente em alguns momentos extremos, precisarão usar a amorosa correção física, punindo o mau comportamento do filho, pois, se não o fizerem, a “vida” o fará.
A disciplina, é claro, deve ser apropriada a cada fase em que o filho se encontra. Mas, qualquer que seja a idade dele, não convém gritar, fazer gestos obscenos ou bater boca com ele, para que não se torne uma pessoa nervosa, violenta e/ou briguenta. Aos pais cabe educar e zelar pelo bem-estar físico, emocional e espiritual dos filhos. Recomendo, então, que orem pedindo ao Altíssimo amor e sabedoria, para criá-los no temor a Deus, e que cultivem o hábito de ler a Bíblia em casa, ouvir louvores, ir à igreja.

Os pais devem evitar deixar seus filhos muito tempo em frente à televisão ou totalmente entregues aos cuidados de outrem, para que eles não se sintam menosprezados pela falta de atenção e diálogo com os pais.

É preciso que os progenitores reservarem um tempo diário para dar mais atenção à sua prole e conversar com ela. Caso contrário, a televisão, as revistas, a Internet, os jogos de videogame e os amigos exercerão maior influência sobre as crianças do que os pais e seus valores positivos.

Lembre-se: pais ausentes geram filhos insubmissos. Pais desequilibrados geram filhos depressivos. Pais descrentes geram filhos desviados. Pais altivos geram filhos sem limites. Pais violentos geram filhos agressivos. Pais inconstantes geram filhos superficiais. Pais irresponsáveis geram filhos desordeiros.

Não permita que seu filho se torne desequilibrado, insubmisso, egoísta, ambicioso, violento nem promíscuo. Faça a diferença, ensinando-lhe o amor e as leis de Deus pelo seu bom exemplo.

SUGESTÕES DE LEITURA:

Provérbios 13.14; 19.18; 22.15; 29.15,16; Efésios 6.4; Colossenses 3.21; Hebreus 12.7

Pr. Silas Malafaia

Livros Como conquistar a obediência dos Filhos, de Scott Turansky e Joanne Miller; Pais e filhos no Reino de Deus, de Myles Munroe; Bons pais, filhos melhores, de Silas Malafaia, publicados pela Editora Central Gospel.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sexo, um tabu?

 
 

Se foi Deus quem criou o ser humano com sexualidade, por que em algumas religiões é proibido falar sobre sexo, e o sexo é permitido apenas para a procriação?

Porque existem pessoas que têm ideias absurdas sobre sexo. Dizem, por exemplo, que Deus criou o homem e permitiu que o diabo inventasse o sexo. Isto corre porque, para a grande maioria, a sexualidade está associada ao erro e ao pecado, e não a algo bom, criado por Deus para alegria do ser humano ou, então, é algo estabelecido por Ele apenas para a perpetuação da espécie humana. Daí a necessidade de esclarecermos o assunto.
Ao lermos Gênesis 2.7, percebemos que Deus teve um cuidado especial ao criar o homem. O Eterno formou o corpo do homem e o da mulher com órgãos sexuais distintos, soprou o fôlego de vida, e o ser humano foi feito alma vivente, dotado de capacidade de reprodução.
Por que Deus criou o homem e a mulher com órgãos genitais distintos e deu-lhes desejo sexual? Para brincar com os sentimentos deles? Teria Deus, por conta de algum prazer masoquista, colocado no ser humano desejos naturais que não pudessem ser satisfeitos? Claro que não!
Deus criou o homem e a mulher com órgãos genitais distintos, deu-lhes o desejo sexual, a libido, para que tanto o homem como a mulher tivessem prazer sexual; para despertar neles a vontade de unirem os seus corpos e saciarem os seus desejos mais íntimos de companhia, de intimidade, de afetividade.
O sexo foi ideia de Deus. Foi o Senhor quem nos criou com sexualidade. No entanto, Ele estabeleceu princípios para reger o relacionamento sexual do homem e da mulher, a ¬fim de preservá-los psíquica, emocional e ¬fisicamente.
Entre os princípios que regem a intimidade do casal, destaco:
1) o marido deve ser benevolente com a mulher;
2) o marido e a mulher não podem negar-se um ao outro, logo a sexualidade não deve ser suprimida da vida do casal;
3) a mulher tem preferência na relação íntima com o marido. O padrão de Deus para uma união sexual estável é o casamento de um homem com uma mulher (união monogâmica), após estes atingirem a maturidade biológica, emocional (e ¬financeira), podendo deixar pai e mãe, e apegar-se ao cônjuge, formando com ele uma só carne.
Toda relação sexual fora do compromisso do casamento entre um homem e uma mulher foge ao projeto de Deus, e traz consequências funestas, porque o salário do pecado é a morte (Romanos6.23a).
Na relação íntima de um casal unido pelos laços matrimoniais em um vínculo de amor genuíno, há o que podemos chamar de “inocência erótica”; não existe culpa nem vergonha entre os cônjuges. Mas o mesmo não acontece nas relações reprovadas por Deus. As pessoas adúlteras, as fornicadoras e as homossexuais, mesmo que não admitam, carregam culpas, e não podem celebrar a intimidade profunda que há no casamento heterossexual. Nesse tipo de casamento normalmente, além do prazer físico, existe cumplicidade, satisfação íntima e sentimento de completude. Isso faz com que o casal permaneça unido, feliz, casado.
Já em relações ilícitas, os parceiros podem até desfrutar momentos de intenso prazer físico. Porém, não há como se tornarem uma só carne, porque os parceiros são tomados por medo, culpa, revolta, tédio; sentimentos que habitualmente levam a pessoa à depressão, à violência emocional e/ou física, à troca habitual de parceiros (especialmente no caso dos homossexuais, pois estes não conseguem chegar à satisfação plena, que há no casamento heterossexual).
Para entender melhor o modelo de relação conjugal estabelecido e abençoado por Deus, leia Cantares. Nele, você verá que o ser humano deve desfrutar com alegria o sexo no casamento, pois foi o Criador quem o dotou de sexualidade e de inteligência para construir um relacionamento saudável e feliz com o seu cônjuge, formando com ele uma família.

SUGESTÃO DE LEITURA:
Livro O cristão e a sexualidade, de Silas Malafaia, publicado pela Editora Central Gospel

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Vencendo o leão, o urso e o gigante



1 Samuel 17:37


Disse mais Davi: O Senhor, que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o Senhor seja contigo.
I) O Leão, o Urso e o Gigante

1) O Leão é um animal forte, voraz e devorador. Com a sua patata pode abrir brechas. Sua queixada é ‘poderosa’.
a) O leão representa os desejos mais intensos da natureza humana e que não são fáceis de serem vencidos: sexo – dinheiro – poder
sexo – o sexo desregrado que leva o homem a uma vida de imoralidade.

dinheiro – o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.

poder – faz as pessoas perderem as referências de família, de honestidade e faz viver num senso desprovido de moral.

b) O orgulho – é a deidade do homem, o homem pelo homem – soberba (Pv 6:16) – Davi pedia a Deus para livrá-lo da soberba.

c) Os problemas com potencialidade de destruição – representa os inimigos cruéis e poderosos e entre eles está Satanás.

2) O URSO – astuto, ágil, garras grandes, força na pata, com o golpe de sua pata amassa a cabeça de qualquer aniomal e também do homem.

a) O urso representa aquelsas coisas que nos prendem, mas não conseguimos largar – bebida, cigarro, drogas, etc.

b) Representa a competição da vida, sempre tem alguém mais ágil que nós.

c) Representa os duros golpes da vida: traições, perdas, ingratidões, injustiças.

3) FILISTEU = GIGANTE = 2,75 M DE ALTURA

a) Simboliza/representa os grandes desafios de nossa vida . Qual o seu grande desafio? manter casamento, sustentar a família, etc.

b) Representa o que é maior do que você.

c) Representa aquilo que é mais bem preparado do que eu.

II) LIÇÕES

1) As experiências advindas de lutas e adversidades nos fazem crescer. Davi estava preparado emocionalmente, mas Israel não estava preparado, pois nunca tiveram de enfrentar uma força maior ou parecida. Davi olha e não tem medo, e quer enfrentar. O exército teve medo e Davi teve fé.O povo de Israel não teve percepção espiritual e Davi teve.

2) Jesus nos prepara para confrontos maiores.

3) Existe a lei da proporcionalidade: quanto maior a luta, maior será a vitória.

4) O melhor dos homens nos atrapalha. (Quando Saul queria vestir a armadura em Davi)

5) Deus usa Davi como Davi e é como Davi que vai vencer. Assim Deus quer nos usar.

6) Não somos nós, nem o que somos, nem o que temos que nos faz vencer, o que faz diferença é Jesus em nossas vidas.

7) Precisamos depender totalmente de Deus.

Pr.Silas Malafaia

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Princípios importantes para um adorador



Em João 4:22, 24, está escrito: "…Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos… Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade".

Introdução
Com certeza esse texto é um dos textos mais lidos quando o assunto é adoração. Isso acontece, não por uma obra do acaso, mas porque existem princípios fundamentais sobre a vida de um adorador contidas nestes poucos versículos. Não pretendo esgotar o assunto, pois isto seria impossível, mas sim, lembrar aos irmãos o que se espera de uma vida comprometida com o Senhor e com Adoração.

1- O Adorador Conhece o Senhor: "Nós adoramos o que conhecemos"
Precisamos verdadeiramente conhecer ao Senhor para adorá-lo; este conhecimento não é simplesmente mental ou teórico, mas um conhecimento progressivo que aponta para intimidade, relacionamento e compromisso com Deus.

Jó, foi um grande adorador, ele dizia que antes conhecia Deus só de ouvir falar, mas em meio as grandes provas enfrentadas acabou conhecendo e adorando Deus.
Veja o que ele diz no cap. 42: 3, 4 e 5: “3 Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia. 4 Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas. 5 Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.

Você pode saber tudo sobre pessoas importantes, realezas e celebridades; pode conhecer seus hábitos alimentares, endereço, estado civil. Mas, saber sobre eles não significa ter intimidade com eles, não significa que você os conheça.
Por muito tempo muitos crentes só tem conhecido fatos sobre Deus. Saber a respeito de Deus não é o suficiente. Existem pessoas que poderiam um concurso sobre temas bíblicos, mas que não O conhecem, se relacionam com Deus superficialmente. A Intimidade com Deus é para aqueles que o conhecem e o adoram em espírito e em verdade.
O adorador é uma pessoa que possui uma íntima relação com o seu Deus, pois adoração não é simplesmente um período situado entre a abertura e o termino das nossas reuniões.

Adoração é um estilo de vida vivido só por aqueles que realmente conhecem ao Senhor e é por esse motivo que Paulo ora pela Igreja em Éfeso, para que eles viessem a "Conhecer o amor de Cristo" (Ef.3 :19), pois só aqueles que conhecem o Senhor será "tomado de toda a plenitude de Deus". (Ef.3:19b)

Ter intimidade com o Senhor é um princípio fundamental e básico para se Ter uma vida de adoração. Quanto mais o Adorador conhece a Deus mais quer conhecê-lo. Neste aspecto os adoradores de Deus tem muita coisa em comum. Eles não se acomodam pois estão sempre atrás da doce presença do Todo-Poderoso. Sua busca pode causar espanto à Igreja mas, geralmente, os adoradores de Deus são tomados por um sentimento que os impulsiona fortemente a irem ao encontro manifestação da poderosa presença de Deus em suas vidas. Os adoradores estão à procura de algo para saciar a fome que lhes corrói a alma: A fome da presença de Deus.
Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra. Oséias 6:3

2- O Adorador tem consciência da urgência da adoração: “….Mas vem a hora e já chegou.."
Adoração é algo para a vida inteira, jamais terá fim, faça o que fizer, o adorador faz tudo para honra e glória do nome de Jesus.
A adoração é constante e começou no dia em que consagramos a nossa vida ao Senhor, por isso a adoração não é algo "futurístico" que só será desenvolvido muito além do sol. A hora é já e adora-se em todo tempo. Sabemos, pela Palavra registrada em Eclesiastes 3:1, que "tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu". Com base nesta palavra podemos dizer que é tempo de adoração.

Ao voltarmos nossa atenção para a cena descrita no livro de apocalipse por João do Céu lemos no capitulo 4:8: “E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.” Observe que até mesmo os anjos vistos no céu adoram, e mais do que isso: Eles estão adorando incansavelmente em todo o tempo. Assim aprendemos que devemos como eles adorar em todo tempo, porque é assim que será no céu.

Eles adoram de dia e de noite é isso nos mostra que o modelo da nossa adoração não esta limitado ao culto. Adoramos em todo dia, e momento. Adoramos com nossa forma de viver, de falar, de tratar um irmão, adoramos sem a presença de música ou com ela, pois adoração é um estilo de vida.

3- O Adorador tem coração totalmente dedicado ao Senhor
Sempre que vejo essa expressão "Os verdadeiros adoradores", vem ao meu coração que se existem os verdadeiros é porque também existem os falsos. Por isso é que convém ressaltar que Deus não julga as aparências, Deus sonda os corações Jr. 17:10 nos diz: "Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos". Nós nos impressionamos muito e muitas vezes com aquilo que vemos, mas lembremos do que a palavra diz que: "…o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração". l Samuel 16:7 .

Quando falo disso lembro-me que em Lucas 7:36, Jesus estava numa sala. Ali havia um religioso e uma adoradora. A adoradora regava seus pés com suas lágrimas, os enxugava com seus cabelos, e os perfumava com perfume caro. No outro canto daquela sala havia um religioso que não adorava, mas apenas a julgava pela sua aparencia. A adoradora se quebrantava na presença de Jesus, o religioso não expressava sentimentos e emoções. A adoradora reinvidicava perdão e misericórdia de Deus para seus pecados, o religioso sentia-se puro e cheio de justiça própria. A adoradora tinha sede da presença de Deus o religioso não.

Nesta história, é a adoradora que alcança maior misericórdia, que é exaltada, que recebe maior atenção de Deus, e que alcança o perdão, simplesmente porque agiu como adoradora. Sejamos nós imitadores do exemplo desta mulher. Sejamos adoradores sedentos do mover de Deus em nossas vidas.
Quando foi que você se sentiu tão sedento de Deus, que sua sede o consumiu a ponto de você não mais se importar com o que as pessoas pensassem de você? Eu o desafio a esquecer cada perturbação, cada opinião, e pedir a Deus que se mova dentro de você como um rio que está agitado. Em nome de Jesus busque a presença do pai. Seja um adorador de Deus.
Os verdadeiros adoradores são aqueles cujo o coração é totalmente do Senhor, e para esses Deus revela-se de forma intensa. I Cr.16:9 diz que “… quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo o coração é totalmente dEle". O salmista acrescenta no cap. 51:17 que “…O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Salmos 51:17

4- O Adorador adora em espírito
Os verdadeiros adoradores procuram ter uma vida dirigida pelo Espírito. Diz Rm.8:14:"Pois todos os que são guiados pelo espírito de Deus são filhos de Deus". Paulo está dizendo que os filhos de Deus são guiados pelo Espírito de Deus. Mas isso demonstra que quando os erros acontecem na nossa vida é porque tomamos a dianteira e não damos a oportunidade para que o Espírito Santo venha nos conduzir.
Querido irmão, não se esqueça, o Espírito Santo conduz, ele não empurra, ou seja, é você quem escolhe o caminho a seguir.

5- O adorador é procurado: “o Pai procura”
Deus não procura adoração, Ele está procurando adoradores. Essa é uma das declarações contidas na Bíblia que me deixa mais perplexo. Fico impactado com isso, pois um Deus que é onisciente, ou seja, que Conhece todas as coisas em todos os Tempos; que é onipresente, que está em todos os lugares que se possa ou não imaginar, diz que está a procurar alguém!
Temos muitas pessoas buscando ao Senhor dentro das Igrejas, para que resolva seus problemas e atenda suas necessidades. Milhares de pessoas buscam a Deus nos templos. Mas quantos são procurados e encontrados por Ele como Adoradores?
Pense nisso! Uma coisa é buscar ao Senhor, a outra é ser procurado pelo Senhor, ser buscado por Ele.
Lembre que “o Pai procura……”. Que o nosso Senhor possa te procurar, e achar como verdadeiro adorador. O que move Deus em nosso favor é quando Ele encontram em nós um coração de adorador.

6- Este último principio diz que: O adorador é propriedade de Deus, pois “O pai procura Seus adoradores”
Os adoradores vivem para Ele. Os adoradores são uma classe especial de pessoas que vivem para o Senhor, e que realmente são dEle. Eles buscam prioritariamente satisfazer a vontade de Deus e que O tem como centro de sua vida. A vida de um adorador converge para Jesus, e a adoração é centralizada em Cristo, o cordeiro de Deus. A alegria de um adorador é satisfazer o coração de Deus, é ser um prazer para o nosso Senhor.
São pessoas que compreendem e vivem o que está em II Co. 5:15: "…não vivem mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou".
Pense nisso: Não sou mais dono de mim mesmo. Minha antiga natureza está em processo de morte e agora pode ser dominada pelo poder da graça de Cristo. Agora sou propriedade de Deus. Fui chamado para ser um adorador do Senhor.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O declínio espiritual e os seus perigos



1-O que é declínio espiritual?

-Enfraquecimento, desanimo começo da ruína.

2-As consequencias de viver no declínio espiritual?

-Jz 16:21
-Vulnerável ao inimigo.
-Perda total da visão.
-Vida de humilhação.
-Neutralizado pelo inimigo.

3-A atitude correta para sair do declínio espiritual.

 -Arrependimento
-Jz 16:28  Ap 2:5

Autor: Pr.Marcelo Abreu

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O casamento e as 4 estações





Todos sabemos quais são as quatro estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno.

A primavera é a estação das flores, o verão é a época do calor, o outono é a época das frutas e finalmente o inverno é a época do frio.

A Palavra do Senhor nos diz: "Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para tudo debaixo do céu." (Ec 3.1).

Vejamos então como se apresentam as estações.

A Primavera

A característica mais marcante da estação é o reflorescimento da flora e da fauna. Muitos animais aproveitam a temperatura ideal da estação para se reproduzir.

Na Primavera matrimonial se reconhecerá essa estação quando chegar também o tempo de se reproduzir. "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra" disse o Senhor (Gn 1.28).

Na primavera os dias ficam mais longos. Certamente isso poderá ser bem aproveitado: No livro dos Salmos 30:5 lemos : "...O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã".

Para os casais é sempre bom lembrar que depois do inverno a primavera há de chegar. Cantares de Salomão 2.11: "Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem".

O Verão

Suas principais características são dias longos e quentes (temperatura elevada), mas também possui dias geralmente chuvosos. Por possuir dias quentes, a tendência é acontecer evaporação da águas e com isso acontecer a precipitação, ou seja, a formação das nuvens de chuva.

No casamento o verão é muito importante. No amor é preciso calor e muita intensidade, mas é preciso ter cuidado com a precipitação, não podemos permitir que ela nos apanhe desprevenidos. Geralmente no casamento quem se precipita, tem sempre algo do que se arrepender.

O Outono

O outono é a estação que marca a transição entre o verão e o inverno. O outono é conhecido como a estação das frutas. Por ser uma fase de transição entre o verão e o inverno, o outono apresenta características de ambas as estações: redução de chuvas, mudanças bruscas no tempo, nevoeiros em algumas regiões.

Entre outras características do outono, podemos citar o fato dos dias e das noites terem a mesma duração. Devemos ter muito cuidado quando no casamento chegarmos à estação do outono para que não mergulhemos na "mesmice" e corramos o risco da monotonia.

No outono matrimonial será tempo de frutificar. Ezequiel 47:12 afirma: "Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio".

O Inverno

Inverno é a mais fria estação do ano. O inverno é caracterizado, principalmente, pelas baixas temperaturas. Durante a estação, várias espécies de animais, principalmente de pássaros, migram para outras regiões mais quentes.

Se no matrimônio o casal não está atento à chegada do inverno matrimonial, as coisas podem se complicar. Pois no inverno, quando o relacionamento é frio, e tudo parece cinza ao redor, é quando um dos cônjuges acaba por escolher "migrar" para outras regiões. Vai à procura daquilo que sente falta na relação matrimonial.

Outros animais, como ursos, hibernam no inverno, reduzindo grandemente sua atividade metabólica. Em muitas regiões, pode ocorrer a incidência de neve e geadas.

Geralmente no período do inverno matrimonial somos tomados por um instinto de "hibernar". É aquela estação de nossas vidas onde não desejamos realizações, falta-nos motivação suficiente para caminhar.

Quando o inverno matrimonial chegar será preciso estar muito atento. Provérbios 20:4 diz: "O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra".

O inverno matrimonial é um tempo que requer do casal o andar juntinho. Em Eclesiastes 4:9,11 está escrito: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?"

Essa é uma boa orientação para enfrentar o inverno matrimonial.

Antonio Vivaldi (1678- 1741), padre veneziano contemporâneo de Bach, que nos legou belas composições, descreveu as melodias das estações no concerto "As Quatro Estações".

"As Quatro Estações", a peça mais famosa de sua obra, faz parte de 12 concertos denominados O diálogo Entre a Harmonia e a Criatividade. "Nessa série, se acentua a tendência ao sentido pitoresco que resulta na tentativa de se expressar, musicalmente, fenômenos da natureza ou sentimentos, como a primavera, o verão, o outono e o inverno.

O que dizer das quatro estações de Vivaldi? Fantástico. Apliquemos contudo o título de sua obra ao casamento.

Primeiro o Diálogo - Sabemos que diálogo é uma conversação estabelecida entre duas ou mais pessoas. O Outono (estação do ano) é o exato diálogo do Verão com o Inverno. Com isso reconhecemos aqui a importância do diálogo também nas estações do matrimônio.

Deus propôs para o casamento o diálogo: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2.18). Se Deus desejasse que a vida fosse um MONÓLOGO, Deus permitiria ao homem viver sozinho.

O diálogo entre o Marido e a Mulher, ou a falta dele, afetarão diretamente o diálogo e o relacionamento do casal com Deus. Vejamos: "Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações" (1Pedro 3.7).

Em segundo lugar a Harmonia - Em se tratando de música, e disso entendia Vivaldi, a harmonia é o campo que estuda as relações. Para que a música seja harmônica você deve obedecer a uma série de normas.

No casamento não é diferente, é preciso um cuidado profundo nas relações, para não prejudicar a harmonia.

Na música a função principal do sistema tonal é a tônica. A questão toda se resume na tônica ou seja, na aproximação (dominante) e afastamento (subdominante).

No casamento precisamos, para uma boa construção harmônica, considerar a "dominante".

Efésios 5.22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;

Efésios 5.25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.

Analisado essa regra harmônica, e respeitada a "tônica" que nos foi colocada, não há como desafinar na relação marido e mulher.

Por último a Criatividade - Um dos principais 'combustíveis' para a criatividade é a imaginação. Pessoas criativas estão sempre dispostas a enxergar novas possibilidades e buscar novas relações entre as coisas.

A criatividade se apresenta através de duas linhas de raciocínio: o divergente e o convergente.