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"Não matarás" (Êxodo 20.13)
Partindo desta premissa que é verdadeira em todos os aspectos a prática de qualquer ação que promova a morte é antinatural como a prática da morte pelo aborto (interrupção da gravidez pela expulsão do feto por iniciativa ou concordância da gestante), homicídio (morte voluntária ou involuntária causada a outrem), suicídio (morte provocada espontaneamente a si mesmo) e eutanásia (morte antecipada provocada por desligamento de aparelhos, suspensão de tratamento ou abandono de pacientes terminais). Todas estas práticas são pecaminosas aos olhos de Deus, independente ou não de serem considerados crimes aos olhos dos homens.
De acordo com o 6º mandamento o homicídio não pode ser tolerado sob qualquer aspecto.
Sobre o aborto vale ressaltar algumas verdades que a mídia secular, o movimento feminista, a maioria dos políticos, os religiosos ditos progressistas e o governo não querem divulgar:
1. A possibilidade da legalização do aborto vai gerar uma indústria como a indústria do álcool e do cigarro. Para tirar a vida de milhões de crianças serão geradas algumas centenas de empregos em clínicas e laboratórios que entupirão suas lixeiras com fetos de crianças esquartejadas. A maior clínica de aborto do mundo, localizada nos EUA (em alguns Estados americanos o aborto foi legalizado), em um ano de excelente faturamento, chegou a praticar 60 mil abortos, ou seja, uma média de 160 abortos por dia.
2. Todas as estatísticas para tentar impor a legalização do aborto são mentirosas ou no mínimo exageradas. São divulgadas na imprensa para tentar iludir a opinião pública e forçar a elaboração de leis e políticas públicas voltadas para a legalização do mesmo. É verdade que a morte de mulheres pela prática do aborto em clínicas clandestinas no Brasil é preocupante, porém, não atinge a cifra dos milhões das estatísticas divulgadas.
3. O argumento do governo de legalizar o aborto como política pública social voltada para a promoção da saúde da mulher, como redução de gastos em hospitais públicos pelo tratamento de mulheres com problemas decorrentes de abortos "mal feitos" ou como forma de evitar o funcionamento de clínicas clandestinas é tão ridículo e incoerente o quanto criar uma rede de bocas de fumo para revenda de maconha, cocaína e crack em cada esquina da cidade com a finalidade de coibir o tráfico de drogas e disciplinar o consumo pelos dependentes químicos destes alucinógenos.
4. As mulheres, mesmo as que conscientemente optaram por um aborto não apontam qualquer benefício do mesmo. O que foi constatado foi o aumento entre elas da taxa de mortalidade, do abuso no uso de álcool e drogas, desenvolvimento de algum tipo de câncer, esterilidade, diminuição da libido, hemorragias, sentimento de culpa, preconceito e vergonha.
5. Dizer que o feto não é gente é no mínimo um insulto contra Deus e contra a pessoa que foi gerada. Com 20 dias de gestação apesar de um ser humano de apenas alguns centímetros de tamanho e alguns gramas de peso os olhos, o cérebro e a coluna vertebral já estão em fase final de formação. Com 24 dias o coração já começa a bater. Com dois meses até as impressões digitais do novo ser humano já estão definidos. O "feto" que para os abortistas é lixo já possui um código genético com todas as características de uma pessoa completamente definidas. Na perspectiva bíblica a célula de um embrião é célula de um ser humano (Salmo 51.5 e Salmo 139.14-16). De acordo com esta perspectiva todo embrião é um ser humano em potencial a partir do 1º segundo do milagre da fecundação, contrariando os abortistas que alegam que vida é o fenômeno que transcorre entre o nascimento e a morte cerebral. A vida tem início no ato do encontro do espermatozóide com o óvulo, quando se forma um embrião que nada mais é do que um ser humano em desenvolvimento. O aborto é abominável aos olhos de Deus por qualquer motivo (Provérbios 6.16,17).
6. Não é uma terrível incoerência que uma pessoa ou mesmo um Estado como o brasileiro que não permite a pena de morte, mesmo de estupradores e assassinos de crimes hediondos, queiram legalizar o pior de todos os homicídios: o aborto? Onde está a lógica de proteger o estuprador e destruir a vida da vítima e da criança gerada de forma tão vil? Porque tanto rigor contra a pedofilia cuja maior vítima é a criança abusada (e que também é crime) e tanto apologia ao aborto (a forma mais estúpida de derramamento de sangue inocente)?
7. Não estaria o governo ao propor a legalização da prática do aborto apenas se omitindo de sua real obrigação social como agente de promoção da vida? O dever do Estado é proporcionar justa distribuição de renda, diminuir o fosso das desigualdades sociais, amparar a mulher e a criança vítima do abuso e da violência, punir de forma justa e exemplar os que promovem a morte e acima de tudo ser honesto na administração dos recursos públicos especialmente em educação, saúde e segurança. Onde está o respeito à Constituição Federal, especialmente no seu 5º Artigo, que nos seus princípios fundamentais declara o direito á vida como um direito inviolável? Se há justificativa legal para a prática do aborto então deve haver também para a pena de morte.
Como cristãos evangélicos, devemos protestar e nos opor contra toda forma de manifestação de uma cultura da morte. Somos chamados para promover a vida em todos os seus matizes. A ética da vida deve prevalecer sobre a dialética da morte. Matar crianças é coisa dos Faraós e dos Herodes. Destes Deus nos livre hoje e nas eleições que estão chegando. Fique em alerta!
Fonte. Batista Nacional Bereana
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